Venda total de veículos novos recua 21,24% em maio

O segmento de automóveis, que ocupa a maior fatia do mercado, somou 137.488 unidades vendidas em maio

qua, 01/06/2016 - 19:00
Marcelo Camargo/Agência Brasil (Arquivo) A previsão da Fenabrave para o ano inteiro é de queda de 9,8% em relação a 2015 Marcelo Camargo/Agência Brasil (Arquivo)

A venda de veículos novos no Brasil atingiu 167.509 unidades em maio, queda de 21,24% em relação a igual mês do ano passado, mas alta de 2,80% em comparação com abril, informou nesta quarta-feira, 1, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O mercado acumula, portanto, 811.823 veículos vendidos até o quinto mês do ano, recuo de 26,23% sobre o resultado alcançado em igual intervalo de 2015.

O segmento de automóveis, que ocupa a maior fatia do mercado, somou 137.488 unidades vendidas em maio, retração de 21,73% em comparação com igual mês de 2015, mas avanço de 4,08% ante o volume de abril. A venda de comerciais leves, por sua vez, atingiu 24.722 unidades no quinto mês do ano, baixa de 15,73% sobre maio do ano passado e recuo de 3,23% em relação a abril.

Juntos, os dois segmentos somam 162.170 veículos, queda de 20,88% na variação anual, mas crescimento de 2,89% na comparação mensal. No acumulado, registram 784.813 emplacamentos, baixa de 26,32% ante igual período de 2015.

Entre os caminhões, a venda chegou a 4.084 unidades em maio, retração de 32,23% em relação a igual mês do ano passado e recuo de 2,55% sobre o volume registrado em abril. No acumulado do ano, a queda é de 31,81%. No caso dos ônibus, foram 1.255 unidades vendidas, baixa de 26,65% em comparação com maio de 2015, mas expansão de 9,61% em relação a abril. O recuo de janeiro a maio é de 42,80%.

A previsão da Fenabrave para o ano inteiro é de queda de 9,8% em relação a 2015, quando as vendas atingiram 2,569 milhões de unidades. A estimativa foi revisada no início de maio. A projeção anterior era de contração de 5,8%. O setor sofre com o baixo apetite do brasileiro para a compra de carros, em meio a um cenário que combina aumento do desemprego, queda da renda e maior restrição ao crédito.

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