Ministro afirma que metrô do Recife pode ser ampliado

Bruno Araújo autorizou o estudo de viabilidade de projeto que deve beneficiar usuários até Suape

por Naiane Nascimento seg, 15/08/2016 - 18:49
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens Foi autorizada a execução do projeto e de recursos Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

Na tarde desta segunda-feira (15) o Ministro das Cidades, Bruno Araújo, compareceu a sede da Companhia Brasileira de TrensUrbano (CBTU) para informar acerca da liberação de recursos para estudos que podem promover a ampliação do Metrô do Recife. Na ocasião, técnicos da Companhia e Administração Central do Rio de Janeiro abordaram estudos referentes à viabilidade da ampliação da linha com destino a Suape.

“O que vimos hoje se trata de estudos iniciais onde se mostra como utilizar a estrutura que já existe até o Cabo (de Santo Agostinho) que é uma estrutura de ramal de 11 km para poder atender uma demanda de 15 mil usuários. Se observarmos, esse número não é tão expressivo, mas tem alguns efeitos objetivos.”, explicou o ministro. 

Araújo ainda acrescenta dois pontos importantes para justificar a ampliação. “Primeiro, em horário de pico é deslocada uma massa de pessoas e, com isso, a criação de congestionamento na entrada da Metropolitana do Recife. Segundo, é elevado um ativo para o Porto de Suape com um serviço como esse. Baseado nisso, eu autorizei hoje que fossem iniciados os estudos e o que fosse necessário para fazer a contratação do projeto. Isso tudo está muito claro que estamos otimizando um ativo muito importante que é o Porto de Suape, um patrimônio de Pernambuco”. 

O ministro ainda aponta que o governador Paulo Câmara e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) serão convocados para que juntos possam encontrar um melhor modelo de projetos “que possam apresentar soluções técnicas seguras a ponto de encontrar um orçamento preciso para que, em um segundo momento, se possa analisar qual a densidade, o tempo e cronograma para entregar um serviço como esse”. 

Para a obra está sendo estimado um custo em torno de R$ 200 a R$ 300 milhões, no entanto, para o estudo serão utilizados recursos técnicos da própria CBTU, informações do governo do estado e eventualmente alguma contratação para complementar os dados necessários. Com isso, foi autorizada a execução do projeto e, junto a isso, os recursos necessários para a viabilidade do estudo.       

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