Venda de veículos cresce e setor melhora previsões

Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) elevou de 9,7% para 11,9% a expectativa de venda de automóveis e comerciais leves

por Nataly Simões ter, 02/10/2018 - 17:20

Os licenciamentos de automóveis, caminhões, ônibus e comerciais leves no Brasil chegaram a 213,35 mil unidades em setembro, um crescimento de 7,1% em relação ao mesmo mês de 2017, mas 14,2% abaixo do patamar apurado em agosto, apontou o levantamento divulgado pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, afirmou que a redução dos licenciamentos na comparação mensal se deve ao menor número de dias úteis. "Tivemos queda em todos os segmentos em relação a agosto em virtude da diferença de 4 dias úteis, o que equivale a aproximadamente 60 mil veículos", explicou.

De acordo com a federação, a média diária de venda de automóveis e comerciais leves nos 19 dias úteis de setembro foi de cerca de 10.775 unidades, número pouco acima das 10.401 unidades vendidas em agosto, que teve 23 dias úteis.

No acumulado anual, houve o emplacamento de 1,84 milhão de unidades em todo o país, um aumento de 13,97% na comparação com os primeiros nove meses do ano passado.

A Anfavea, entidade que representa os fabricantes, afirmou que o resultado de vendas internas surpreendeu o setor por ocorrer em um momento de indefinições no cenário político.

Com a retomada de vendas, a Fenabrave elevou de 9,7% para 11,9% a expectativa de venda de automóveis e comerciais leves. A estimativa de venda de caminhões aumentou de 18,3% para 34,8%. A federação prevê agora um mercado de 2,4 milhões de automóveis e comerciais leves, além de 90,5 mil caminhões e ônibus.

Há também expectativa de crescimento nas vendas de motocicletas. A Fenabrave estima a venda de 935,4 mil motos no Brasil até o fim do ano, o que corresponderá a um aumento de 9,9% em relação ao ano passado.

"Ainda que em base baixa, o índice de confiança do consumidor foi positivo e a manutenção de empregos ajudou. Esses pontos favoráveis e os números que temos vendido trazem expectativa positiva, por isso tivemos esse reajuste do crescimento até o fim do ano", argumentou o presidente da federação.

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