Caso Beatriz: polícia divulga telefone para denúncias

Allinson Henrique de Carvalho Cunha é suspeito de apagar as imagens que mostravam o assassino da menina Beatriz Mota, assassinada em 2015, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e de atrapalhar o andamento das investigações

sex, 14/12/2018 - 14:32
Polícia Civil/Divulgação Allinson Henrique de Carvalho Cunha é suspeito de apagar as imagens que mostravam o assassino da menina Beatriz Mota Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (14) um número de telefone para receber denúncias que levem ao paradeiro de homem que atrapalhou as investigações do Caso Beatriz. Allinson Henrique de Carvalho Cunha é suspeito de apagar as imagens que mostravam o assassino da menina Beatriz Mota, assassinada em 2015, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e de atrapalhar o andamento das investigações.

Quem tiver qualquer informação sobre o homem deve entrar em contato pelo telefone (81) 986501229, que também possui WhatsApp. O sigilo é garantido. Beatriz foi assassinada aos sete anos com mais de 40 facadas. A garota desapareceu no dia 10 de dezembro de 2015 após ir ao bebedouro do Colégio Auxiliadora. O corpo foi encontrado pouco depois em uma sala de material esportivo desativada.

Desde então, quatro delegados já assumiram a investigação sem que fosse encontrado o autor do crime. Atualmente, a delegada Polyana Neri está exclusivamente na investigação do caso. Segundo a Polícia Civil, ela conta com apoio de quatro policiais e tem a estrutura necessária para desenvolver os trabalhos.

Ao longo dos anos, a polícia identificou dois perfis de DNA masculino, na faca e na unha da menina; divulgou um retrato falado de um suspeito de cometer o crime; apontou cinco pessoas como participantes do crime, que seriam funcionárias do colégio; e divulgou imagens e vídeos do homem que teria cometido o crime. Em coletiva de imprensa, Gleide Ângelo, na época à frente das investigações, garantiu que o homem apresentado nas imagens era o autor do crime. Mesmo com as imagens e recompensa, não se chegou ao assassino.

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