O corpo da empresária catarinense ficou desaparecido por três dias Facebook/Reprodução

Um homem de 22 anos foi preso, na manhã desta sexta-feira (14), suspeito de envolvimento no estupro e na morte da empresária Fabiane Fernandes, de 32 anos. A mulher foi assassinada no dia 18 de novembro em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

De acordo com a polícia, Matheus Augusto da Silva foi preso em por volta das 10h em uma clínica psiquiátrica de reabilitação próxima a Analândia, em São Paulo. Ainda de acordo com a corporação, o jovem foi apontado por outro homem que já está preso no Rio.

"Fizemos contato com a DIG de São Carlos, que nos auxiliou na captura desse elemento. Ele foi reconhecido por uma testemunha como sendo a pessoa que violentou e depois matou a turista", disse o delegado Michel Floroschk em entrevista ao G1. O homem está sendo investigado por estupro e homicídio. "O que a gente pôde perceber é que nos antebraços dele há marcas de unha, o que nos leva a crer que houve uma luta corporal com a vítima", afirmou Floroschk.

Ainda de acordo com o delegado, o jovem afirmou que estava no Rio de Janeiro e que esteve com Fabiane, mas nega que tenha cometido os crimes. "Infelizmente a moça fez uma trilha onde ele estava acampado com outra pessoa. Essa outra pessoa já está detida no Rio e o apontou como sendo o autor do delito", completou Floroschk.

Fabiane viajou para Arraial do Cabo no feriado e na manhã de domingo saiu para fazer uma trilha. De manhã, ela postou em redes sociais uma foto em que afirma estar numa trilha do Pontal do Atalaia, mas na verdade mostrava a trilha da Prainha, a cerca de seis quilômetros de onde pensava estar. A empresária estava errada quanto à própria localização. Como Fabiane não deu mais notícias nem atendeu mais o celular, amigos avisaram à polícia, que começou as buscas na segunda-feira (19).

O corpo da empresária catarinense ficou desaparecido por três dias e foi encontrado na tarde da quarta-feira (21) na trilha da Cabocla, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos fluminense. Localizado com a ajuda de um cão farejador, o corpo estava nu e tinha ferimentos na cabeça e no tronco. A empresária morava em Florianópolis, onde administrava a pousada da família na praia dos Ingleses. Ela deixou um filho de nove anos, e também cuidava da mãe, que está acamada em razão de doença.