Bolsas de NY renovam recordes de fechamento
Os três índices renovaram recordes históricos de fechamento pelo segundo dia consecutivo, ainda na esteira do otimismo com o acordo comercial entre Estados Unidos e China
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 20, e os três índices renovaram recordes históricos de fechamento pelo segundo dia consecutivo, ainda na esteira do otimismo com o acordo comercial entre Estados Unidos e China, reforçado pelo tuíte do presidente americano, Donald Trump, afirmando uma conversa telefônica com o presidente chinês Xi Jinping, sobre o "acordo comercial gigante". O mercado também acompanhou dados positivos da economia americana.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,28%, aos 28.455,09 pontos, com alta semanal de 1,13%. O Nasdaq avançou 0,42%, a 8.924,96 pontos. Na comparação semanal houve alta de 1,65%. O S&P 500 encerrou com ganho de 0,49%, a 3.221,22 pontos, em elevação semanal de 2,17%.
Destaque para ações da Chesapeake Energy com valorização de 3,26%, Microsoft em alta de 1,09% e Intel com ganhos de 1,71%.
O mercado acionário dos EUA iniciou o dia renovando recordes intraday, com investidores otimistas com o alívio nas tensões comerciais entre EUA e China. Mais tarde, Trump afirmou no Twitter que teve "um telefonema muito bom" com o presidente da China, Xi Jinping, sobre "nosso acordo comercial gigante". Segundo ele, o país asiático já começou a fazer "compras em grande escala de produtos agrícolas e outras".
Trump afirmou que a assinatura formal do acordo está "sendo arranjada". Anteriormente, autoridades americanas afirmaram que o documento passava por revisões técnicas para então ser em janeiro. As informações impulsionaram o otimismo no mercado acionário.
A LPL Financial lembra que o calendário está calmo até o final do ano e estamos chegando em uma das semanas mais fortes do S&P 500 historicamente. "O medo parece estar se dissipando entre os investidores", avalia.
Também nesta sexta foram divulgados dados importantes da economia americana. A terceira e última leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre mostrou alta à taxa anualizada de 2,1%, como previsto.
O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, principal indicador de inflação monitorado pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), subiu 0,2% em relação ao mês anterior, superando a previsão dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que era de elevação de 0,1%. O núcleo do PCE avançou 1,6% em novembro, na comparação anual, acima da previsão (+1,5%).
Quanto aos gastos dos consumidores, houve aumento de 0,4% em novembro, na comparação com outubro, após ajustes sazonais, segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos nesta sexta-feira.