Dilma comenta mudanças na poupança

Presidente garante que a modalidade continua sendo rentável e segura

seg, 07/05/2012 - 11:41
Roberto Stuckert Filho/PR “O que nós fizemos foi criar uma regra para o futuro, para um futuro com taxas de juros mais baixas Roberto Stuckert Filho/PR

A presidente Dilma Rousseff (PT) comentou, na manhã desta segunda-feira (7), a mudança na caderneta de poupança, durante o programa semanal Café com a Presidente. No programa ela classifica a alteração como “simples, justa e correta”.  Dilma explica que “as poupanças depositadas até 03 de maio de 2012 vão continuar a render 6,17% ao ano + a TR (Taxa Referencial). As cadernetas vão continuar seguras, sem imposto e permitindo saque mensal. Vão, portanto, continuar protegidas”.

Segundo a presidente, os clientes que já tinham dinheiro aplicado na poupança até a última quinta-feira (3) não há nenhuma mudança. “O que nós fizemos foi criar uma regra para o futuro, para um futuro com taxas de juros mais baixas, que é o que nós queremos para o Brasil daqui para frente”.

A nova regra só valerá para os depósitos ou para as novas contas de poupança abertas a partir do dia 04 de maio. “quando a Selic, que é definida pelo Banco Central, cair para 8,5% ao ano, o rendimento desses novos depósitos na poupança passam a ser o equivalente a 70% da Selic + a TR. Mas isso só vai acontecer quando os juros baixarem um pouco mais. Para você ter uma ideia, hoje eles estão em 9% ao ano”, disse a presidente.

Dilma ressaltou que três regras continuam valendo para todas as poupanças, velhas ou novas. “A primeira, não há cobrança de Imposto de Renda; a segunda, a rentabilidade é segura; e a terceira, o poupador pode sacar o seu dinheiro a qualquer momento”, garantiu a gestora.

Ela ainda advertiu ao cidadão a fazer depósitos em bancos que cobram as menores taxas de juros. “Quando você vai à feira ou quando vai comprar uma geladeira ou uma TV, você faz uma pesquisa para saber onde o produto está mais barato, não é mesmo? Com os bancos, tem que ser do mesmo jeito. O banco é um prestador de serviço, então é preciso comparar as melhores ofertas, as menores taxas de juros para você escolher onde vai receber seu salário e onde vai pegar um empréstimo”, recomendou.

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