Jair Pedro faz panfletagem na Zona Sul e Centro do Recife
O postulante conversou com os eleitores e apresentou suas propostas na área de educação
O candidato a prefeito pelo PSTU, Jair Pedro, participou nesta quarta-feira de uma panfletagem no Parque Dona Lindu, na Zona sul do Recife, e na avenida Conde da Boa Vista, no centro da cidade. O postulante que teve um encontro com representantes do Sindicato Municipal dos Professores do Recife (Simpere), também conversou com os eleitores e apresentou suas propostas na área de educação. Além de algumas informações, o panfleto traz um convite para discutir seu programa de governo no seminário “Educação e cultura para os trabalhadores”, que acontece no dia 4 de agosto, às 9h, na sede do partido, que fica na rua do Príncipe, 106, bairro da Boa Vista.
O candidato, que propõe um piso salarial de R$ 1.937,00 para início de carreira, está aproveitando o retorno das atividades escolares da rede municipal para denunciar o abandono da educação básica. “Temos 60 creches da prefeitura que atende somente 11 mil crianças, mais de 100 mil não recebem assistência. É preciso aplicar 25% do orçamento municipal na educação e direcionar 1/3 de aula atividade para o planejamento de aulas”, declarou Jair Pedro ao participar das reuniões Conexão Cultural, convocadas pela prefeitura para conversar com os professores.
Ao fazer duras críticas sobre a atual gestão municipal, Jair Pedro denunciou problemas relacionados a questões básicas de cidadania, como a falta de licitação para os contratos de saúde. “O orçamento anual da prefeitura gira em torno de 3 a 5 bilhões e não prioriza questões como o atendimento às crianças, um direito constitucional. Outro problema está nos contratos que são realizados sem licitação, já denunciamos ao Ministério Público, mas até agora não houve um encaminhamento do processo”, enfatizou.
De acordo com o candidato, outro grande problema está na terceirização dos serviços que privatizam a rede municipal de saúde. “A terceirização de contratos e convênios, como o que acontece na Santa Casa de Misericórdia, ONG's, laboratórios, entre outras entidades e empresas, privatiza um serviço que é direito de todos. Cada UPA (Unidade de Pronto Atendimento) recebe de 10 a 15 milhões e não atende a demanda populacional. Percebemos outro problema na falta de UTI, que se transformou numa via crucis para quem necessita desses serviços”, criticou.