Eduardo diz ser preciso dar sequência ao MCP em Pernambuco

Governador defendeu o Movimento de Cultura Popular no lançamento do livro de Germano Coelho

sex, 07/12/2012 - 16:44
Raul Buarque Eduardo Campos escuta Germano Coelho falar sobre o surgimento do MCP Raul Buarque

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), acompanhado da primeira-dama, Renata Campos, prestigiou o lançamento do livro do professor Germano Coelho, na noite desta quinta-feira (6), nos jardins do Museu do Estado. Intitulado "MCP - História do Movimento de Cultura Popular”, a obra tem prefácio do governador e também da viúva do ex-governador Miguel Arraes, Magdalena Arraes.

Ao discursar, o governador ressaltou a atualidade e a “grande colaboração” que o movimento lega ao debate político. “Nós estamos desafiados a dar sequência ao MCP pensando e refletindo sobre qual é a educação libertadora que vai se apresentar como uma política pública e um direito efetivo da cidadania brasileira, rompendo assim com as estruturas conservadoras que ainda temos em nosso país”, comentou.



Eduardo também enalteceu a trajetória e militância política do fundador do MCP e conclamou um “aplauso” à vida de Germano Coelho. “Uma vida íntegra, entregue aos mais pobres e as causas e pensamentos do Brasil. Não é fácil militar por uma causa durante 80 anos sem perder a coerência, que é um grande patrimônio de quem vive na luta popular nesse país”, ressaltou Eduardo.

Sob o olhar atento dos presentes, Germano Coelho, fundador e primeiro presidente do movimento, relembrou a trajetória do MCP, que surgiu no Recife, na década de 60, para discutir a educação. O movimento nasceu, segundo Germano, “ao som da voz poderosa de Miguel Arraes”. 







Com o sorriso que lhe é peculiar, o fundador do movimento fez questão, inclusive, de recitar as palavras de Arraes, na época prefeito do Recife, durante reunião com professores, intelectuais e representantes da classe artística. “Quero começar meu governo escolarizando os pobres do Recife”, contou Germano. O autor, inclusive, dedicou páginas do livro para relatar a contribuição de Arraes com o movimento.

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