Caruaru: Vereadores aprovam plano de cargos e carreiras
Novatos tiveram reunião para conhece projeto. Funcionários fizeram apelo pela aprovação
A primeira reunião ordinária dos novos vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, e ultima do ano, foi marcada pela aprovação de matéria financeira. O Plano de Cargos e Carreiras dos funcionários da Casa de Leis foi aprovado por unanimidade na noite desta quinta-feira (19).
No momento da posse, os novos parlamentares foram informados pelo presidente Leonardo Chaves sobre as matérias a serem tratadas na noite, deixando à disposição dos novos membros da Casa, a secretaria Jurídica e a comissão de redação e legislação, para que não tivessem dúvidas sobre o PCC dos funcionários.
Além disso, os funcionários da Casa Jornalista José Carlos Florêncio fizeram um apelo aos vereadores para que a matéria fosse aprovada nesta quinta, sendo possível a sua aplicação já para o próximo ano. Além do PCC foram votados projetos de nomeação de ruas e concessão de título de cidadão.
A vereadora Rosemery da APODEC esclareceu que houve uma reunião à tarde, para apresentação do projeto de matéria financeira e que todos saíram satisfeitos com o texto. “Estudamos (o projeto), eu não fui, mas todo o pessoal foi, e a noite eu procurei os companheiros que já tinham estudado e tinham visto e me passaram, me disseram que era um projeto muito bom e que ia ajudar os funcionários da Câmara, disseram que tinha gente com o mesmo cargo, mas com remuneração diferente. Todo mundo concordou”, disse.
Rosemery esclareceu ainda que, para não gerar mais gastos para a Câmara, todos os assessores dos parlamentares presos trabalharão normalmente até o dia 01 de janeiro. “Eles já tinham recebido salários e não queremos uma despesa maior para a Câmara. Estamos ali para ajudar, não para causar mais problemas”, enfatizou.
Cassação – o presidente da Comissão de Ética da Casa de Leis, Ricardo Liberato, informou que ainda não há previsão sobre um processo de cassação dos envolvidos no esquema extorsão, e que aguardarão o fim do inquérito para que possam tomar uma decisão. “No momento nós não podemos dizer nada porque é uma situação que está em âmbito judicial, que está em investigação. Diante de uma situação dessa só quando a Casa Legislativa for totalmente citada pelo poder judiciário nós iremos tomar algum posicionamento, desde que a presidência da Casa determine os passos em que vamos fazer os trâmites. Porque a Comissão de Ética funciona desde que a Presidência da Casa faça a citação do que deve ser feito”, disse.