Pedetista cobra "revolução na educação" do Governo Federal

Deputado Paulo Rubem cobra mais investimentos no setor

qui, 13/02/2014 - 17:53
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Pedetista também defende aprovação do Plano Nacional de Educação Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

O deputado Paulo Rubem (PDT) criticou, nesta quinta-feira (13), na Câmara, o adiamento da Conferência Nacional de Educação – CONAE 2014. O encontro estava previsto para ocorrer neste mês, mas foi adiado pelo Ministério da Educação para novembro. 

“É lamentável. Depois de milhares de conferências municipais e diversas estaduais realizadas, pelas quais foram eleitos quase 5000 delegados. Em Pernambuco, fui palestrante em mais de 25 cidades, além de participar da Conferência Estadual”, relatou o parlamentar.

O pedetista também defendeu a aprovação do Plano Nacional de Educação nos termos do relatório aprovado pela Câmara dos Deputados, em junho de 2012. Para o deputado, é preciso rejeitar as alterações feitas pelo Senado em dezembro de 2013. “Vamos investir corajosamente em educação, na valorização dos professores e servidores, na qualidade das escolas públicas, na elevação da escolaridade, na superação da repetência, da evasão, da distorção idade-série e do analfabetismo, na ampliação do conhecimento e da consciência de nossa população”, disse.

“Vamos investir na educação para que nossos jovens, sejam eles negros, pardos, brancos, pobres ou não, das zonas urbanas ou rurais, tenha direito à vida com dignidade e ao futuro, em vez de serem exterminados nas periferias urbanas pelo tráfico e pela criminalidade”, afirmou”, completou o deputado.

O parlamentar ainda apresentou dados que revelam a precária situação do Brasil no tocante à educação. Em 2014, o Brasil apresenta mais de 43% de professores na educação infantil e 31,8% no ensino fundamental sem nível superior; e 11 estados com mais de 40% de professores com contratos precários. “Com 192 anos de independência e 125 anos de república as elites econômicas e políticas que governaram a nação foram incapazes de estruturar um sistema nacional de educação pública de qualidade”, destacou. 

Avaliando a questão do financiamento da educação, Paulo Rubem criticou a política econômica brasileira. “Em oito anos, não chegamos sequer à meta de 7% do PIB em educação, aprovada e vetada por FHC no Plano Nacional de Educação em 2001. Expandiram-se as vagas nas universidades via PROUNI e FIES, com dinheiro público. Ampliamos a rede federal de educação”, frisou o pedetista. 

 

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