Pedro Corrêa pode voltar a trabalhar nesta terça (1º)

O ex-parlamentar é médico radiologista e vai trabalhar na clínica Armando Q. Monteiro, em Garanhuns

por Giselly Santos seg, 30/06/2014 - 15:11
Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo Procurada pela reportagem do LeiaJá, a administração da clínica não confirmou que o reeducando voltará para a clínica amanhã Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo

O ex-deputado federal Pedro Corrêa pode ser liberado para trabalhar a partir desta terça-feira (1°). Corrêa, condenado no processo do Mensalão, teve o direito de exercer atividades profissionais revogado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, na última semana. O ex-parlamentar é médico radiologista e vai trabalhar na clínica Armando Q. Monteiro, em Garanhuns. 

Assim como todos os condenados, que passam a trabalhar, os dias de atividades profissionais são contabilizados e reduzidos na pena. Cada três dias de trabalho equivale à redução de um. Durante o período que passou em Brasília, na unidade prisional da Papuda, Corrêa prestou 11 dias de serviço interno, o que já foi contabilizado. Além das atividades internas que ele tem realizado no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA) de Canhotinho. 

Procurada pela reportagem do LeiaJá, a administração da clínica não confirmou que o reeducando voltará para a clínica amanhã. Na decisão judicial, o ex-progressista pode trabalhar das 8h às 17h30, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 12h, aos sábados.

Relembre o caso de Pedro Corrêa

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do Caso do Mensalão, Joaquim Barbosa, expediu o mandado de prisão do pernambucano, Pedro Corrêa, no dia 5 de dezembro. O ex-parlamentar se entregou, em Brasília, e passou a cumprir a pena no presídio da Papuda. Quinze dias depois, Barbosa Barbosa autorizou a transferência de Corrêa para Pernambuco. 

O mensaleiro desembarcou no estado no dia 27 de dezembro e foi levado para o Centro de Triagem Professor Everardo Luna, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), onde ficou até o dia 8 de janeiro, quando foi transferido para o Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho, onde cumprirá a pena.

Em abril deste ano, a defesa de Corrêa fez algumas solicitações a 1ª Vara de Execuções Penais do Recife. O juiz Luiz Gomes da Rocha Neto autorizou algumas delas e rejeitou outras. No entanto, em maio o ministro Joaquim Barbosa revogou a decisão. 

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