CPI da Petrobras dá continuidade a depoimentos nesta terça

Deputados já ouviram Graça Foster, Pedro Barusco e Renato Duque. Ex-gerente da refinaria Abreu e Lima será o próximo a comparecer ao colegiado

por Dulce Mesquita dom, 29/03/2015 - 11:00

A CPI da Petrobras dará continuidade às oitivas nesta semana. Para esta terça-feira (31), está marcado o depoimento do ex-gerente de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu e Lima (Renest), Glauco Colepicolo Legatti.

Na última quinta (26), a ex-presidente da estatal esteve no colegiado e negou ter conhecimento sobre esquemas de corrupção. Ela disse ter sido pega de surpresa pela Operação Lava Jato. "O potencial da nossa companhia é grande e eu tenho certeza que vamos superar as dificuldades encontradas", salientou ela, que está aposentada.

O colegiado também já ouviu o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, que permaneceu boa parte da sessão em silêncio, mas preferiu se manifestar algumas vezes para negar acusações contra a esposa, Maria Auxiliadora Tiburcio Duque.

Também na CPI, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou o trabalho da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público Federal (MPF). Para ele, a lista de pedidos de abertura de inquérito fruto da Operação Lava Jato teve motivação política. Ele compareceu voluntariamente para prestar esclarecimentos.

O primeiro depoente foi o ex-gerente-executivo da Diretoria de Serviços da estatal, Pedro Barusco, que confirmou o recebimento de propinas desde 1997, período do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, a propina paga pelas empresas contratadas pela Petrobras variava entre 1% e 2% dos valores dos contratos.

 

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