Não vamos fazer nada contra os trabalhadores, frisa Temer

Presidente em exercício se reúne, nesta sexta-feira (10), com representantes de centrais sindicais para debater sobre a reforma da Previdência Social

por Giselly Santos sex, 10/06/2016 - 16:45
Reprodução Twitter Temer criticou a gestão da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e disse que não teve 'as portas abertas' para iniciar o seu governo Reprodução Twitter

O presidente em exercício Michel Temer (PMDB) se reúne, nesta sexta-feira (10), com as centrais sindicais no Palácio do Jaburu, em Brasília. Durante o encontro, para tentar destravar os impasses em torno da reforma da Previdência Social, o peemedebista garantiu que não pretende reduzir os direitos da classe trabalhista e pontuou a necessidade de resolver os problemas através do “diálogo”. 

“Não vamos fazer nada contra os trabalhadores”, garantiu. “Temos que fazer mudanças por meio do diálogo. Vamos nos entendendo em nome do país, não podemos ir da cordialidade para a falta de cordialidade”, acrescentou aos presentes.

Temer criticou a gestão da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e disse que não teve “as portas abertas” para iniciar o seu governo.  “Pegamos o país em grande dificuldades. Elas são maiores do que vocês podem imaginar... Conseguimos montar uma equipe econômica formidável: eficiente nas teorias e no diálogo. Dei o tom para os meus ministros, do dialogo e da apuração profunda dos problemas”, salientou o presidente.

Segundo ele, a primeira medida foi harmonizar o Legislativo e o Executivo para aprovar matérias que “estavam há meses sem votar”. “Estamos no governo há 27 dias e aprovamos medidas importantes. Lembro que foi o governo anterior que mandou a proposta para ampliar a meta. Quando votamos, o que fizeram? Votaram contra e tumultuaram a sessão. A DRU também foi proposta pelo governo anterior. E os que propuseram votaram contra”, recordou durante o discurso.

Participam do encontro, no Palácio do Jaburu, representantes da Força Sindical, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) não têm participado dos encontros por serem contrárias ao governo Temer.

COMENTÁRIOS dos leitores