Charliton critica valor gasto em publicidade por prefeito

“É insano uma prefeitura ter mais de cinquenta milhões em gastos com publicidade e dizer que vive uma profunda crise", cravou o candidato do PT à Prefeitura de João Pessoa

por Taciana Carvalho sex, 23/09/2016 - 22:13

Durante o debate promovido pela UNINASSAU – Faculdade Maurício de Nassau – com os candidatos a prefeito de João Pessoa, o professor Charliton (PT) fez críticas à gestão atual quando o tema abordado foi economia. “É insano uma prefeitura ter mais de cinquenta milhões em gastos com publicidade e dizer que vive uma profunda crise. Também são gastos, anualmente, no gabinete, R$ 20 milhões sem que se diga como. São números expressivos. Também é inadminissível uma arrecadação com o IPTU no valor de R$ 47 milhões quando Aracajú arrecadou R$ 100 milhões. São erros. Também precisamos rever a base tributária”.

O candidato declarou que a gestão municipal deve fazer o dever de casa. “A prefeitura tem que ser indutora do processo. Propomos economia criativa tendo o centro histórico, que está abandonado, com grande polo. Também é preciso pensar no turismo sustentável para pensar numa João Pessoa desenvolvido. Precisamos pensar a cidade em um processo amplo porque o município está estagnado. É necessário enfrentar esse debate”, disse. 

Educação

O professor Charliton destacou que, no segmento da educação, propõe criar a “Cidade Educadora” e focar em programas como Aprender na idade Certo. “Para isso, também precisamos que o professor se dedique e tenham salários compatíveis. Defendemos uma escola aberta e democrática que discutam temas do cotidiano e com investimento em tecnologia e não em uma escola amordaçada. Outro programa será o de uma cidade livre do analfabetismo mobilizando, em parceria, com sindicatos e empresários a responsabilidade com a educação”, afirmou.

Nas considerações finais, o petista disse que é preciso resgatar a esperança na política. “Agradeço a faculdade pelo convite. Estamos convictos de que esta eleição é muito importante no momento histórico que vivemos. Temos que resgatar esse sentimento que é o de transformar a política”, ressaltou.

 

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