Campos não quer Renildo e Luciana no seu palanque

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o candidato a prefeito de Olinda pelo PSB Antônio Campos também disse que a derrota histórica do PCdoB no município foi fruto de “uma gestão fracassada”

por Taciana Carvalho seg, 03/10/2016 - 20:08
Guga Morais Guga Morais

O candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos (PSB), nesta segunda-feira (3), em entrevista ao Portal LeiaJá, foi enfático ao responder sobre uma possível aliança com a deputada federal Luciana Santos (PCdoB). “Sou candidato de oposição a Renildo Calheiros e Luciana Santos, que não estarão em nosso palanque”, cravou.

Na noite dessa segunda, o Partido Verde já anunciou apoio ao socialista. Campos contou que está dialogando com mais duas siglas. “Estaremos discutindo os desafios de Olinda, pois, o município quer um gestor cuidadoso e vamos mostrar que temos a melhor proposta para governar a cidade”, disse.

Antônio Campos também ressaltou que a estratégia continuará sendo o debate do programa partidário. “Vamos ampliar a agenda de rua e também iremos fazer encontros temáticos. Estamos agendando, por exemplo, um encontro com os artistas e carnavalescos de Olinda”, contou.

Durante a entrevista, o prefeiturável também falou sobre a derrota histórica do PCdoB na cidade, após 16 anos de governo. “Esse resultado foi fruto de uma gestão fracassada e reprovada pela população”, disparou.

Perfil

Antônio Ricardo Accioly Campos é filho do então advogado e ficcionista Maximiano Campos e da atual ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes. O candidato é irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, falecido em acidente aéreo no ano de 2014. O socialista é advogado, empresário, escritor, poeta e presidente do Diretório do Partido Socialista Brasileiro de Olinda. É filiado ao PSB há doze anos. 

Sócio da Campos Advogados, Antônio é especialista em Direito Empresarial, Eleitoral, Público e, como o próprio define, “incentivador da arte literária e da cultura”, o que contribuiu para se tornar presidente do Instituto Maximiano Campos (IMC), que tem como um dos objetivos preservar a memória e a obra do seu pai. 

 

 

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