Senador critica ex-prefeito pedófilo que foi solto

Magno Malta (PR) relembrou o caso de Adail Pinheiro, ex-prefeito de Coari, no Amazonas, que recebeu “perdão presidencial”

por Taciana Carvalho qua, 08/02/2017 - 18:21
Moreira Mariz/Agência Senado/Fotos Públicas Moreira Mariz/Agência Senado/Fotos Públicas

O senador Magno Malta (PR) publicou um vídeo em seu Facebook, sobre um discurso no plenário da Casa relembrando o indulto que Adail Pinheiro, ex-prefeito de Coari, no Amazonas, recebeu. O Tribunal de Justiça do estado concluiu que o ex-político, acusado de supostos casos de pedofilia, se enquadrava nos requisitos de “perdão presidencial”, cujas regras foram definidas pelo presidente Temer (PMDB) e foi solto. 

Magno Malta declarou que é necessário o que o Brasil todo saiba do caso. “Vou entregar uma carta ao presidente da República chamando a atenção dele porque o indulto foi concedido pela presidência para um calhorda, um criminoso, um bandido da mais alta periculosidade, um nojento chamado Adail Pinheiro, um pedófilo, abusador de criança, violentador de consciências e do emocional de uma criança”, disparou.

O parlamentar disse que o ex-prefeito se tornou o símbolo de violação de crianças no Brasil. “Temer precisa buscar uma maneira de não fazer valer, de voltar atrás o indulto que colocou esse calhorda na rua. Que o Amazonas saiba: ele é o símbolo da desgraça da infância, esse resto de gente chamado Adail. Quem está falando sou eu que investiguei esse calhorda e fui com a CPI, em Coari, para prendê-lo e ele desapareceu. Ele estava preso e agora recebeu indulto e um dos requisitos é o bom comportamento. Quando eu fui lá, disseram que ele era perigoso e que podia até atentar contra a minha integridade física”, continuou. 

Segundo reportagem publicada pelo G1, Adail teve a extinção da pena de prisão de mais de onze anos no final de janeiro passado. Ainda de acordo com a matéria, ele cumpria a pena por exploração sexual de crianças e adolescentes, entre outros crimes, em prisão domiciliar com uso de tornozeleira. Ele estava preso desde dia o 8 de fevereiro de 2014. 

 

 

 

 

 

 

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