Em meio à apagão, ministro se filia ao MDB

Fernando Filho esqueceu do problema por alguns instantes para celebrar sua filiação ao novo partido

qua, 21/03/2018 - 19:19
Reprodução/Facebook/MDB Reprodução/Facebook/MDB

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi o porta voz do governo diante do apagão que atingiu Norte e Nordeste do Brasil nesta quarta-feira (21). Ele, que participava de uma reunião do conselhão no Palácio do Planalto, disse que o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, havia deixado o encontro para comandar a resolução do problema. Mas o responsável pela pasta que trata da energia no País estava, na verdade, na sua cerimônia de filiação ao MDB.

"O ministro saiu da reunião para que pudesse comandar o trabalho de recuperação para restabelecer a conexão da linha", disse Padilha, o que caiu por terra quando o MDB postou video dos senadores Romero Jucá e Fernando Bezerra Coelho, pai do ministro, no ato de filiação de Fernando Filho.

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Coube a Padilha atender a imprensa, a quem disse que o apagão registrado em algumas regiões do País nesta quarta-feira, 21, teria acontecido devido a uma queda da linha de transmissão de Belo Monte, mas que o problema já estaria sendo solucionado. "Tivemos a informação que caiu uma linha transmissora de Belo Monte e se cai a linha de transmissão, para onde era transmitida a energia, há apagão. E esse apagão é devido a isso", disse.

Ao ser questionado se havia um prazo para que a energia fosse estabelecida, Padilha disse que não. "Ontem era melhor que hoje e agora é melhor do daqui pouco", afirmou.

Pertubação - Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o apagão ocorrido na tarde desta quarta-feira atingiu áreas em todas as regiões do País, embora tenha se concentrado nas regiões Norte e Nordeste. Por meio de nota, o ONS, que é o órgão federal responsável por gerenciar a fiscalizar a entrega de energia em todo o Brasil, informou que, às 15h48, "uma perturbação" no Sistema Interligado Nacional (SIN), a rede nacional de distribuição de energia, causou o desligamento de cerca de 18 mil megawatts (MW), majoritariamente localizados nas regiões Norte e Nordeste.

Com informações da Agência Estado

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