Políticos comentam derrota e sobra para Temer: "Pé frio"

Adversários do presidente Michel Temer (MDB) aproveitaram para fazer críticas ao emedebista e relacionaram o desempenho do time ao “pé frio” dele

por Giselly Santos sex, 06/07/2018 - 17:57
Marcelo Camargo/Agência Brasil Comunista disse que erros e o azar do presidente foram demais Marcelo Camargo/Agência Brasil

A derrota da Seleção Brasileira para a Bélgica nas quartas de final da Copa da Rússia, nesta sexta-feira (6), foi comentada por políticos nas redes sociais. Adversários do presidente Michel Temer (MDB) aproveitaram para fazer críticas ao emedebista e relacionaram o desempenho do time ao “pé frio” dele. 

"Juntou o pé frio do Temer com os erros da Seleção. Muitos gols perdidos na cara do gol!! Os problemas técnicos ficaram evidentes e bateu o desespero. O hexa agora é em 2022", frisou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB). "Nosso país pode muito, seja no gramado, seja fora dele. Nos sonhos de cada um e na política, há uma chance sempre. Dar a volta por cima. Esta é a capacidade de vitória do povo brasileiro! 2018 está aí para mostrar isso", completou.

Pré-candidata à presidência da República, a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) enalteceu o futebol brasileiro. “Nossos meninos tentaram até o final. O Brasil está orgulhoso de onde chegaram! Não é fácil! Estaremos sempre na torcida pelo Brasil”, garantiu, em publicação no Twitter.

Também presidenciável, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSOL) destacou que “o Brasil lutou até o fim”. “Não foi desta vez que veio o hexa. Mas virá. Seguiremos torcendo e lutando por nosso país”, disse.

Já o senador Roberto Requião (MDB-PR) falou que faltou sorte a seleção. “Bélgica um país que não colhe nem planta cacau e fabrica chocolate. Não joga futebol e ganha do Brasil. Todos os times têm bons atletas. A sorte define o jogo”, observou.

Entre os pernambucanos, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), disse que falta liderança dentro de campo. “Na dificuldade, fica claro que a seleção brasileira carece de líderes dentro do campo. Toma um gol, sente o baque emocional, se desorganiza e não há quem comande a resistência. Jamais uma seleção sem líderes ganhou a Copa do Mundo”, argumentou.

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