Gleide: trabalho de polícia não é fácil,fomos reconhecidos

A delegada chega à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) com o apoio de 412.636 pernambucanos, quase três vezes mais que o segundo lugar, Pastor Cleiton Collins (PP), que recebeu 106.394 votos

por Giselly Santos seg, 08/10/2018 - 10:07
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Gleide Ângelo festejou a votação Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Um misto de “surpresa, alegria e emoção”. Assim definiu a delegada Gleide Ângelo (PSB) o resultado das eleições que rendeu a ela o título de candidata a deputada estadual mais votada da história de Pernambuco. A pessebista, conhecida por solucionar investigações de grande repercussão - principalmente os que dizem respeito à violência contra a mulher - já chega na Assembleia Legislativa (Alepe) com o apoio de 412.636 pernambucanos, quase três vezes mais que o segundo lugar, Pastor Cleiton Collins (PP), que recebeu 106.394 votos.

“É um conjunto de emoções, mas o que deixa mais feliz é o reconhecimento das pessoas ao trabalho que a gente faz, um trabalho com dedicação. A gente sabe que trabalho de polícia não é fácil, somos muito julgados. A polícia trabalha muito e quando você vai ver o reconhecimento é sinal de que estamos no caminho certo”, comemorou a delegada.

Como candidata, Gleide pregou que a violência contra mulher deve ser combatida por meio do Legislativo com leis e políticas públicas que protejam o gênero. Indagada sobre o que os seus eleitores podem esperar do mandato, ela reiterou o compromisso.

“Esperar tudo o que eu propus fazer durante a campanha: levantar a bandeira da segurança pública, com o enfrentamento a violência contra a mulher trabalhando a prevenção que a mulher não seja vítima de violência e não morra vítima de feminicídio”, salientou.

Além de Gleide Ângelo, outras nove mulheres foram eleitas deputadas estaduais ampliando a bancada feminina da Alepe de seis para dez representantes. Também compõem a lista as deputadas reeleitas Simone Santana (PSB) - 56.583 votos; Priscila Krause (DEM) - 46.123; Teresa Leitão (PT) - 31.530; e Roberta Arraes (PP) - 28.649. E entre as novidades estão Clarissa Tércio (PSC) - que recebeu 50.789 votos; Alessandra Vieira (PSDB) - 45.115; Fabíola Cabral (PP) - 41.857; Dulcicleide Amorim (PT) - 22.359; e Juntas (PSOL) 39.175. Esta última com uma singularidade, é o primeiro mandato coletivo composto por 5 codeputadas.

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