MP indica que Carlos mantinha servidores fantasmas

Em plena campanha de reeleição, o Ministério Publico aponta que o vereador gastou cerca de R$ 7 milhões com os funcionários suspeitos

por Victor Gouveia qua, 11/11/2020 - 07:56
Renan Olaz/CMRJ Carlos Bolsonaro nega as informações obtidas no inquérito do MPRJ Renan Olaz/CMRJ

Na reta final das investigações que envolvem a contratação de funcionários fantasmas no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já tem uma estimativa do quantitativo de servidores suspeitos. No cálculo do órgão, mais de R$ 7 milhões foram gastos em salário, desde 2001. A informação foi divulgada pelo jornalista Guilherme Amado.

Embora critique o inchaço do Estado que, em determinadas ocasiões, torna-se ‘cabide de empregos’, o filho mais novo do presidente na política teria contratado 11 servidores fantasmas em seu gabinete, aponta o MP.

O inquérito está perto de ser concluído e pode evoluir para uma acusação contra Carlos, que segue com a campanha de reeleição. O vereador nega que tenha cometido qualquer tipo de irregularidade.

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