'Ação pública tem que ser ágil', diz Marília sobre chuvas

Após temporais das últimas semanas, cerca de 3,5 mil pernambucanos ficaram desalojados, a maioria na Zona da Mata

por Vitória Silva seg, 10/07/2023 - 15:35
Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo Marília Arraes em coletiva pós 1º turno, em 2022 Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo

Em um balanço divulgado nesta segunda-feira (10), a Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) informou que quase 3,5 mil pernambucanos estão desalojados, após as chuvas dos últimos dias. As regiões mais afetadas foram o Agreste e a Zona da Mata do estado, em especial, a Zona da Mata Sul, que está inteiramente sob estado de emergência desde o domingo (9). Em solidariedade às vítimas dos temporais, a deputada federal Marília Arraes (Solidaridade-PE) comentou a repetição do cenário, ano após ano, e sinalizou que a ação do poder público precisa de melhora.

"Todo ano, milhares de famílias em Pernambuco entram em estado de alerta máximo ao mínimo sinal de chuva. Me solidarizo profundamente com a dor das 3,5 mil pessoas afetadas, mais uma vez, pelas chuvas, em especial nas 15 cidades da Mata Sul que estão em estado de emergência", escreveu a parlamentar. 

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As pessoas "afetadas", como descreve Arraes, são a parte da população que ficou desalojada. O número citado representa 1.085 famílias do interior, Zona da Mata, Agreste e Grande Recife. O número de desabrigados é de 361 pessoas, representando 105 famílias. 

"A ação do poder público tem que ser ágil e eficiente para que as pessoas fiquem bem, se sintam seguras. É importante que quem perdeu tudo receba a devida assistência para minimizar os prejuízos e, quando a situação se normalizar, possa retomar a vida com dignidade", finalizou a deputada. 

De acordo com o levantamento, os grupos localizados pela Codecipe se revezam entre estar em casa de parentes, em escolas municipais, CRAS ou centros de referência. Há pessoas em aluguel social no município de Joaquim Nabuco e Vicência. Em Quipapá, as 32 famílias desalojadas já retornaram aos seus imóveis. 

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