Raupp quer união entre universidades e centros de pesquisa

Novo ministro da Ciência e Tecnologia foi empossado na tarde desta terça-feira

computerworldpor Nowdigital ter, 24/01/2012 - 19:17

A necessidade de as empresas brasileiras investirem mais em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), para não perderem competitividade e serem engolidas pelas concorrentes de outros países, foi um dos temas abordados pelo físico Marco Antonio Raupp, ao assumir o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ele foi empossado na tarde desta terça-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, em substituição a Aloizio Mercadante, que vai para o Ministério da Educação.

Raupp foi presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) e diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Em seu discurso de posse, Raupp prometeu ampliar a infraestrutura da ciência e tecnologia e unir universidades e institutos de pesquisa para desenvolver projetos estratégicos. “Tenho absoluta consciência da exigência sem precedentes para que a ciência, tecnologia e inovação contribuam para o desenvolvimento do País. O desafio da inovação ganhou novo patamar. Inovação não é opção, é imperativo. O futuro do País depende desse esforço criativo”, ressaltou.

Raupp destacou a importância da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), criada por Mercadante para apoiar empresas em projetos de inovação. Ele ressaltou que a nova empresa terá um modelo de gestão compartilhada entre os setores público e privado, envolvendo o MCTI e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Aproveitou para anunciar também que a companhia já começa atender empresas a partir deste mês.

As companhias interessadas em empreender atividades de P&D no formato proposto pela Embrapii já podem procurar os três institutos escolhidos, cada um com áreas pré-definidas, para a realização de projetos. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, atenderá demandas em biotecnologia e nanotecnologia; o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) do Rio de Janeiro, fará projetos nas áreas de petróleo e saúde; e o Senai e Cimatec, da Bahia, em automação e manufatura.

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