A fabricante sul-coreana tomou essa medida mais extrema após ver negada no tribunal de San Jose a chance de argumentar Reprodução/Internet

A Samsung liberou publicamente, nessa terça-feira (31), dois pacotes de provas excluídas no julgamento contra a Apple por patentes de smartphones, que acontece nesta semana na Califórnia. As informações são do site All Things D, ligado ao Wall Street Journal.

A fabricante sul-coreana tomou essa medida mais extrema após ver negada no tribunal de San Jose a chance de argumentar sobre o design do iPhone original supostamente ter surgido a partir de conceitos da Sony.

Além das provas, a Samsung soltou a seguinte declaração: “A exclusão pela juíza de provas sobre criação independente significou que apesar de a Apple ter tido a oportunidade de argumentar ao júri que o F700 era uma cópia do iPhone, a Samsung não teve permissão para dizer ao júri a história toda e mostrar o design pré-iPhone para esse e outros telefones que estavam em desenvolvimento na Samsung em 2006, antes do iPhone. As provas excluídas teriam estabelecido sem dúvidas que a Samsung não copiou o design do iPhone. A imparcialidade fundamental exige que o júri decida o caso com base em todas as provas”.

Antes do início dos argumentos na segunda-feira (30), o advogado da Samsung, John Quinn, chegou a quase implorar para a juíza Lucy Koh ouvir mais argumentos da empresa e permitir provas que mostrariam os designs da Samsung para o seu P700 que seriam anteriores ao iPhone, informa o All Things D.

Ainda segundo o site, a equipe de advogados da Apple agiu da maneira rápida contra essas provas liberadas pela Samsung, acusando-as de serem contemptíveis (desprezíveis). E a juíza Koh também não teria ficado nada feliz com a estratégia da Samsung de ir a público, convocando uma reunião com o advogado da fabricante sul-coreana.