Samsung e Jay Z são acusados de espionar usuários na web
Permissões para acessar aplicativo de músicas foram consideradas abusivas
![Um milhão de cópias promocionais do álbum foram distribuídas Reprodução/Twitter](/sites/default/files/styles/400x300/public/field/image/tecnologia/2013/07/Jay%20Z%20app_0.png?itok=hPkDSr2W)
Uma ação promocional realizada pela Samsung em parceria com o rapper norte-americano Jay Z vem sendo criticada na internet. A empresa prometia um milhão de cópias grátis do álbum do rapper, Magna Carta... Holy Grail, liberadas antes do seu lançamento oficial, a serem distribuídas entre os clientes que comprassem determinados dispositivos da companhia.
A surpresa surgiu ao constatar a quantidade de permissões que os agraciados com o brinde deveriam fazer para ter acesso ao aplicativo de músicas do cantor. Entre outras coisas, é necessário ler o status e identidade do aparelho (que concede acesso às ligações do usuário), permitir que o software faça postagens no Twitter e Facebook em seu nome, além de pedir a localização através do GPS.
O também rapper Killer Miker publicou em sua conta no Twitter uma imagem das solicitações de acesso pedidas pelo aplicativo e demonstrou mostrar-se impressionado com a quantidade de exigências para o seu uso. O músico comentou que desistiu assim que as leu.
O episódio também foi comentado por Jon Pareler, repórter do New York Times. “Se o Jay-Z que saber sobre as ligações do meu celular e contas de e-mail, por que ele não se junta à Agência de Segurança Nacional?”, escreveu em matéria sobre o assunto intitulada “Jay Z está lhe assistindo e ele conhece os seus amigos”.