Os crimes de intolerância na internet serão monitorados por mais uma ferramenta. Trata-se do aplicativo Monitor de Direitos Humanos, que será lançado ainda neste ano pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Por meio de filtros, a novidade vai rastrear mensagens de ódio e identificar os usuários responsáveis.

Qualquer material escrito ou imagens que promovam o ódio, a discriminação ou violência contra o indivíduo é considerado crime e pode ser punido. Hoje, o crime de ódio mais investigado pela Polícia Federal (PF) é o de injúria racial, previsto pelo Código Penal e com pena de um a três anos de reclusão.

Só a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos recebe, em média, 2,5 mil denúncias por dia. “Apesar de todo o progresso, toda a facilitação do nosso cotidiano que as novas tecnologias de comunicação trouxeram, é preciso reconhecer que elas também trouxeram um aspecto de retrocesso no convívio das pessoas. A gente ainda não aprendeu como conviver virtualmente”, ressalta o sociólogo José Augusto Rodrigues.

Com informações da Agência Brasil