A Walt Disney Company rompeu ligações com a maior estrela do YouTube, PewDiePie, depois do jovem sueco publicar uma série de vídeos com comentários antissemitas, indicou um porta-voz ao jornal americano The Wall Street Journal, nesta terça-feira (14).

PewDiePie, nome artístico de Felix Kjellberg, construiu uma enorme base de fãs fazendo vídeos opinativos, principalmente sobre jogos eletrônicos. Com mais de 53 milhões de assinantes no YouTube, Kjellberg tem um negócio lucrativo, ganhando mais de US$ 14 milhões por ano com publicidade e patrocínio.

"Embora Felix tenha criado uma base de seguidores por ser provocador e irreverente, claramente foi muito longe neste caso e os vídeos resultantes são inadequados", afirmou ao jornal nova-iorquino uma porta-voz da Maker Studios, filial da Disney com a qual o sueco mantinha um contrato.

De acordo com o Wall Street Journal, PewDiePie, que havia assinado com a condição de uma liberdade total de criação, pagou a dois indianos para que segurassem um cartaz com uma frase pedindo morte a todos os judeus, em um vídeo divulgado no dia 11 de janeiro.

O YouTube não removeu nenhum dos vídeos, embora o canal de PewDiePie tenha excluído três deles. Em resposta, Kjellberg escreveu uma postagem em seu blog para se explicar. O sueco informou que seus comentários eram piadas que foram tiradas de contexto.

"Acho que é importante dizer alguma coisa e quero deixar bem claro. De modo algum estou apoiando qualquer atitude de ódio", disse. "Embora esta não fosse minha intenção, eu entendo que estas piadas foram finalmente ofensivas", completou.

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