Venda de tablets no Brasil não para de cair, aponta estudo

Foram comercializados 770 mil desses equipamentos no primeiro trimestre de 2017 o que representa uma queda de 8% se comparado ao mesmo período de 2016

por Nathália Guimarães qui, 01/06/2017 - 12:13
Wikimedia Commons Ao longo deste ano devem ser comercializados 3,7 milhões de tablets, segundo estudo da IDC Wikimedia Commons

As vendas de tablets continuam em queda no Brasil. No primeiro semestre de 2017, foram comercializados 770 mil desses equipamentos, queda de 8% em relação ao mesmo período de 2016. O número é preocupante, já que o segmento ainda se recupera de dois anos seguidos de quedas expressivas. É o que aponta um estudo realizado pela consultoria IDC.

Durante os meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, a receita total do mercado foi de R$ 370 milhões, 28% a menos que no mesmo trimestre de 2016. O recuo se deu, principalmente, por conta da alta do dólar, do crescimento dos smartphones com telas maiores e da saída de muitos fabricantes do país.

"No primeiro trimestre deste ano, notamos um mercado mais estabilizado, com empresas atendendo bem a demanda que existe no setor infantil, por exemplo. Por isso, a queda foi bem menor do que a dos anos anteriores", avalia o analista de mercado da IDC Brasil, Wellington La Falce.

Já a queda na receita se deve a um fato específico - os fabricantes adotaram uma nova estratégia para alavancar as vendas e diminuíram os valores dos produtos porque o primeiro trimestre costuma ser bem fraco para o segmento de tablets.

Se nos três primeiros meses de 2016 o valor médio do produto era de R$ 615, esse valor passou para R$ 485 no mesmo período de 2017. Para a IDC, ao longo deste ano devem ser comercializados 3,7 milhões de dispositivos, ou seja, 7% a menos do que em 2016.

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