‘Festa no IML’: grupos incentivam necrofilia nas redes
Vilipêndio de cadáver é crime com pena de até 3 anos e multa
Grupos que operam em redes sociais como Whatsapp e Facebook começaram a chamar atenção por compartilhar postagens de incentivo à necrofilia, termo utilizado na psiquiatria para definir a excitação sexual ao ver ou ter contato íntimo com cadáveres. O vilipêndio de cadáver, crime que pode resultar em até 3 anos de prisão e multa.
Um casal de diretores funerários descobriu a existência de grupos que incentivam a necrofilia por meio de postagens compartilhadas no Facebook e pelo Whatsapp, onde há fotos de mulheres e travestis mortas com comentários como “olha essa bundinha, olha esse peitinho, poxa isso a gente não tem em casa”.
A página “Festa no IML” que eles acompanhavam desde 2019 reunindo provas, tinha milhares de membros e fazia várias postagens sugestivas à necrofilia. Alguns posts chegavam a ter até 300 curtidas.
Dias atrás eles saíram do grupo e fizeram uma denúncia ao Ministério Público e à Polícia Federal. Houve mobilização para tirar a página do ar e apesar da “Festa no IML” ter acabado no Facebook, o rastreio e remoção do conteúdo que já foi compartilhado via Whatsapp é muito complexo.
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