Farmacêuticos em alta no mercado brasileiro

Profissão tem uma oferta de mercado diversificado

por Samara Loppes qua, 04/07/2012 - 07:09
Divulgação Os farmacêuticos podem trabalhar em indústrias farmacêuticas, indústrias de cosméticos e alimentos, laboratórios de análises clínicas e citopatológicas, drogarias e farmácias de manipulação Divulgação

Já pensou em produzir remédios que servem para as curas e prevenções de doenças? Pois é isso o que lhe reserva a profissão de farmacêutico, que está em alta no Brasil desde a criação dos remédios genéricos. Mas para exercer a profissão, os interessados devem cursar uma graduação com duração em média de cinco anos - o curso é oferecido pela maioria das faculdades pernambucanas.

A UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau) é uma das instituições que oferecem o curso. De acordo com a coordenação, a graduação forma profissionais de saúde aptos a trabalhar com a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde do indivíduo e da sociedade, tendo como objeto de trabalho os fármacos e os medicamentos, desde a pesquisa científica de novas substâncias químicas bioativas, passando pela industrialização de novos fármacos. Cabe ao farmacêutico as seguintes atividades: o controle e a análise físico-químicas dos alimentos; as análises clínicas e toxicológicas, a gestão de serviços de saúde, entre outras atividades correlatas.

São diversas as áreas que os profissionais formados em farmácia irão encontrar pela frente. Os farmacêuticos podem trabalhar em indústrias farmacêuticas, indústrias de cosméticos e alimentos, laboratórios de análises clínicas e citopatológicas, drogarias e farmácias de manipulação. Além disso, ainda podem ser citados como exemplos de áreas de atuação a prática da docência do ensino superior em cursos de farmácia e em cursos de áreas afins, bem como a atuação na área de pesquisa científica de novos fármacos e no desenvolvimento tecnológico de produtos farmacêuticos.

Viviane Moura começou o curso no início deste ano de 2012. “Como o mercado de trabalho está maior na área da saúde, escolhi farmácia porque iria ter muitas oportunidades, além de sempre ter sonhado em trabalhar em uma profissão que ajudasse o próximo. Então farmácia foi a melhor opção, pela produção de remédios que ofertam aos pacientes o alívio e a cura. O curso vem me surpreendendo a cada dia, pensei que nós poderíamos, apenas, trabalhar no ambiente hospitalar, mas venho percebendo que a área abrange muito mais que isso e que vou poder atuar em indústrias e fazer pesquisas”, afirma Viviane.

De acordo com Catarine Cavalcanti, diretora do Sindicato de Farmacêuticos do Estado de Pernambuco (Sinfarpe), o grupo de profissionais no Estado é em média de 3 mil pessoas. Para quem está em dúvida se opta por farmácia ou biomedicina, Catarine Cavalcanti esclarece as diferenças entre as áreas. “Mesmo as duas profissões atuando juntos, a biomedicina é uma área nova e é específica para pesquisas de causadores de doenças, e farmácia abrange diversos campos, como os citados acima”, completa.

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