Formação e trabalho do intérprete na educação superior

Quer se tornar um intérprete? Explore o papel desse profissional no mercado.

artigo patrocinadopor sex, 29/07/2016 - 14:14
Formação e trabalho do intérprete na educação superior Divulgação Formação e trabalho do intérprete na educação superior

Tradutor ou intérprete? 

É importante ressaltar a diferença entre o intérprete e o tradutor; enquanto um trabalha com a tradução de textos orais, o outro trabalha com textos escritos e, apesar de que o ensino básico dessas duas áreas seja o mesmo, a rotina desses profissionais é diferente. 

A área de interpretação pode ser dividida nas seguintes modalidades:

·   Simultânea: com o uso de um equipamento fixo ou móvel, o intérprete ouve com fones de ouvido o que é dito em um idioma e, através de um microfone ligado aos receptores dos participantes, transmite as palavras do orador no idioma alvo. Esse tipo de interpretação é usado em congressos e eventos, por exemplo.

·   Consecutiva: enquanto o orador transmite seu discurso, o intérprete toma notas para fazer a interpretação para outro idioma, geralmente em intervalos de até 5 minutos, tornando o tempo de duração do evento mais longo, sendo recomendado para reuniões mais curtas.

·   Intermitente: interpretação feita sentença por sentença.

·   Simultânea de cochicho: para até duas pessoas sem equipamento de som.

·   Acompanhamento: interpretação que permite a conversação entre anfitrião e visitantes, voltada para pequenos grupos.

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Como se tornar um profissional?

É possível encontrar diversos cursos superiores voltados para a interpretação, inclusive cursos em redes de ensino particulares específicos para esse mercado. Na realidade, não se exige uma graduação específica para se tornar um bom intérprete. Em teoria, graduados em Letras podem ter maior desenvoltura linguística para transmitir uma informação no idioma alvo e, em teoria, um médico bilíngue pode traduzir vocabulários técnicos sobre, digamos, cirurgia cardiovascular com maior autoridade e precisão.

Nada impede que um profissional domine mais de uma área de atuação. Trabalhar como intérprete não necessariamente requer credenciais, como é obrigatório para a área de medicina, engenharia e advocacia. No entanto, é imprescindível observar que a formação é de extrema importância para o profissional. É necessário tempo e esforço para dedicar-se ao desenvolvimento de habilidades orais e de conhecimento referente a assuntos que não domina. Caso tenha dúvidas sobre qual curso optar, é importante apontar que tanto o curso de graduação quanto o curso livre apresentam suas vantagens e desvantagens. O curso de graduação, por sua vez, permite desenvolver noções práticas e teóricas de gramática, linguística e literatura, ao passo em que muitas faculdades não dispõem de cabines para a prática de interpretação e simulação de condições de trabalho. 

Os cursos livres têm a vantagem de menor tempo de duração e maior ênfase na prática de interpretação, porém, por serem muito específicos, são mais indicados para quem já tem formação universitária ou já está inserido no mercado e busca o aperfeiçoamento. Como em qualquer outra carreira, não existe um único caminho a ser traçado para obter o êxito desejado no mercado de interpretação, é necessário ter paixão, empenho e disciplina.

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