Levantamento mostra freelancers com alta nas demandas

Mais de 500 mil atividades foram analisadas pelo estudo

por Nathan Santos qui, 09/08/2018 - 16:07
Pixabay Atividades tecnológicas tiveram destaque Pixabay

Uma análise realizada pelo ‘Freenlancer.com’, site especializado em oportunidades de trabalho, identificou as atividades autônomas que aumentaram suas demandas no segundo trimestre deste ano. Com mais de 500 mil ocupações observadas, o estudo chegou à conclusão de que os freelancers envolvidos com tecnologia lideram a relação dos mais procurados.

Atividades relacionadas ao Active Server Pages ficaram na primeira locação. Trata-se de uma tecnologia comum e tradicional para o desenvolvimento de sites dinâmicos e interativos. De acordo com a pesquisa, esse tipo de trabalho teve 1.838 empregos no segundo trimestre deste ano, enquanto que o trimestre anterior registrou 1.187. 

Na parte de conteúdo, os trabalhos que envolvem escrita acadêmica apresentaram um aumento de 23,1%, somando 2.536 postos no segundo trimestre. As atividades de escrita jurídica registraram 1.860 empregos, devido ao fato de os escritórios de advocacia incluírem freelancers em suas rotinas. Veja a relação completa das atividades em alta.

Áreas com quedas

A análise também mostra as ocupações que perderam demanda. Segundo o estudo, atividades freelancer em produções de vídeos do YouTube caíram 23,1% na comparação com o trimestre anterior. Foram, ao todo, 973 empregos.

“Influenciadores e celebridades têm repetidamente escolhido o Instagram como seu aplicativo favorito devido à sua simplicidade e clima descontraído quando se trata de enviar vídeos, ofuscando as longas horas do YouTube, com necessidade de edição”, consta na análise do  ‘Freenlancer.com’.

As atividades realizadas nas redes sociais, a exemplo do Twitter, também apresentaram queda. O microblog teve 6,4% empregos a menos. “Um motivo é a Geração Z que está entrando no mercado de trabalho. Hoje, a Geração Z que começa a trabalhar tem, em média, 22 anos de idade. Plataformas como Twitter e Facebook terão que repensar suas estratégias para se manterem atualizadas com esta nova geração”, justifica a análise. 

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