Sisu: instituição vai investigar suposta fraude em cotas

UFMT alegou que procedimentos de verificação das informações de autodeclarações são realizadas no ato da matrícula dos estudantes

por Lorena Barros seg, 04/02/2019 - 08:13
Foto: UFMT / Divulgação Campus da UFMT Foto: UFMT / Divulgação

Após receber uma série de denúncias sobre supostas fraudes no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) afirmou no último sábado (2) que irá investigar as acusações recebidas pela ouvidoria de que alunos aprovados por meio da lei de cotas não teriam direito às mesmas.

Reclamações na internet fizeram com que, em nota ao portal de notícias G1, a universidade explicasse a sua posição. A instituição alegou que procedimentos de verificação das informações de autodeclarações são realizadas no ato da matrícula dos estudantes.

Os prints das redes sociais de alunos brancos ao lado dos seus nomes aprovados entre as cotas raciais viralizou na internet na última semana. Após repercussão, o Coletivo Negro Universitário da UFMT também publicou nota nas redes convidando alunos para reunir provas e realizar denúncia.

Essa não é a primeira vez que denúncias sobre cotas raciais fraudadas no Sisu 2019 são registradas. Dois dias após a divulgação dos resultados, a aprovação de uma aluna em medicina na Universidade Federal do Vale de São Francisco (Univasf) causou polêmica. Em nota, a instituição disse que a aluna ainda não tinha se matriculado, logo, não tinha nenhuma conexão com a instituição.

 

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