''Vou carregar minha cruz até quando puder'', diz Pimentel

Eternizado por viver Jesus, o ator e diretor - um dos mais importantes e simbólicos do teatro pernambucano - conversou com exclusividade com o LeiaJá e revisitou sua história, incluindo a saída da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém

por Roberta Patu ter, 11/04/2017 - 13:00

Uma história que se confunde com a cultura e o teatro pernambucano. Quem ouve falar de José Pimentel é remetido, imediatamente, a suas produções, direções e principalmente atuações. Nascido em Garanhuns, em 1934, Pimentel chegou ao Recife adolescente e logo se deparou com o teatro, que viria a ser a sua maior paixão.

Foi pelas mãos do ator e cenógrafo Octávio Catanho que José se entregou ao teatro e passou por inúmeras experiências nos palcos. A peça o Auto da Compadecida, encenada em 1956, foi uma das primeiras. Depois disso, o jovem de Garanhuns não parou mais. Depois de passar por inúmeras vivências, Pimentel chegou em Nova Jerusalém, na cidade de Brejo da Madre de Deus - Agreste de Pernambuco, no início da década de 1960.

Com dedicação, o ator foi galgando novas conquistas. Conhecido pela sua presença forte, inquietude e firmeza em suas ideologias, Pimentel trilhou o caminho de dramaturgia. Em 2017, ele completa 40 anos interpretando o papel de Jesus, desde a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém até a os dias atuais, com a Paixão de Cristo do Recife. Ambas, ele também dirigiu ou dirige.

Em entrevista ao LeiaJa.com, o ator e diretor de 82 anos fala sobre a dedicação à cultura, a passagem pela Paixão de Cristo de Nova Jerusalém - a saída nada amistosa -, a luta para continuar a fazer a Paixão do Recife, encenada no Marco Zero da cidade, as dificuldades da idade avançada e o desejo de continuar a 'carregar a sua cruz até quando puder'. Assista ao vídeo:

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