Artistas pernambucanos cobram cachês atrasados do Carnaval

Grupo alega desrespeito e falta de compromisso por parte do Governo do Estado e ausência de justificativas da Fundarpe e Empetur

por Elaine Guimarães ter, 17/07/2018 - 16:12
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Nea Queiroga, homenageada do Carnaval do Recife, integra o coletivo Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

O Coletivo Pernambuco, formado por artista e bandas do Estado, denunciam atrasos no pagamento dos cachês referentes ao Carnaval. O grupo alega, por meio de nota, desrespeito e falta de compromisso por parte do Governo do Estado e ausência de justificativas da Fundação de Cultura de Pernambuco (Fundarpe) e Empetur, que são responsáveis pelos festejos de Momo nos municípios pernambucanos.

"Apesar de exigirem dos artistas o profissionalismo necessário para lidar com a burocracia imposta pelo Estado, o governo parece acreditar que os artistas trabalham apenas por amor à arte. Vale destacar que para cada show realizado durante o carnaval, os artistas pernambucanos precisam investir recursos em ensaios, figurino, equipe técnica, transporte, etc. Ao se apresentarem no carnaval e passarem meses sem receber seus cachês, os artistas perdem seu poder de investimento, de promover a renovação e expansão da nossa arte, paralisando suas carreiras e prejudicando, inclusive, a divulgação da música pernambucana para além das fronteiras de nosso estado. Isso prejudica, mais uma vez, a carreira dos cantores da nossa região", diz trecho do comunicado enviado à imprensa.

O documento foi assinado pelos grupos Banda de Pau e Corda, Coral Edgard Moraes, Som da Terra, Quinteto Violado, Maestro Forró & OPBH e por artistas como Nena Queiroga, homenageada do Carnaval do Recife, Spok, André Rio, Nonô Germano e Almir Rouche.

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