Anavitória: filme é 'uma grande aventura doida'

Confira entrevista com as jovens cantoras protagonistas da comédia romântica musical 'Ana e Vitória', denominada de 'autoficção'

por Paulo Uchôa sab, 04/08/2018 - 09:00
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens Ana Clara Caetano e Vitória Falcão no lançamento do filme 'Ana e Vitória' Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

Na noite desta sexta-feira (3), no Shopping RioMar, na Zona Sul do Recife, a dupla Anavitória lançou o primeiro filme da carreira. As cantoras Ana Clara Caetano e Vitória Falcão, protagonistas da comédia romântica musical "Ana e Vitória", receberam os fãs pernambucanos em duas sessões no cinema. 

A espera de horas na fila valeu a pena para os fãs. Os admiradores das meninas de Araguaína, interior do Tocantins, registraram o carinho que sentem por elas através de abraços e muitas palavras de tietagem. "Eu gosto muito delas e das parcerias que fazem. Elas não são atrizes profissionais. Estou feliz. Por ser um filme delas, e ainda por sinal atuando, foi uma ideia maravilhosa", comentou Gabriella Andrade, estudante de direito, ao LeiaJá.

Lançado na quinta-feira (2), o longa-metragem, planejado pelo empresário Felipe Simas, passeia por elementos reais da vida da dupla e por situações fantasiosas. Em entrevista ao LeiaJá, Ana e Vitória, que na estreia do filme liberaram nas plataformas digitais o segundo disco "O Tempo é Agora", contaram alguns detalhes que as fizeram abraçar o projeto. 

Como vocês definem a experiência de encarar a indústria cinematográfica?

Vitória Falcão - Foi uma grande aventura doida. Meu Deus do céu. Muito massa. 

A ideia de participar do filme foi acatada de imediato?

Ana Clara Caetano - Sim. O Felipe Simas, que é o nosso empresário, chegou até a gente propondo a ideia. A gente topou sem saber do perrengue que ia ser. Achamos que ia ser a coisa mais fácil do mundo. Topamos de cara. 

Em pouco tempo de carreira, três anos que vocês estão fazendo sucesso, se ver nas telonas era um desejo?

Vitória Falcão - Era. Eu acho que o desejo maior era de contar a história. Normalmente, alguns artistas são retratados no teatro e cinema como uma biografia. A gente correu para o outro lado. Não é um documentário. Denominamos de "autoficção". Queríamos a experiência de fazer um filme e fugir um pouco da curva do que a gente sempre faz, que é a música. 

Depois de assistir o resultado, pretendem futuramente investir em mais algum filme? 

Ana Clara Caetano - Não sabemos. Estamos promovendo esse filme agora e trabalhando muito nele. Quando a gente está trabalhando, só pensamos nele. Mas quem sabe, né? Só Deus (risos).

 

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