Seminário promove imersão na culinária de origem africana

Evento é gratuito e as inscrições são feitas pela internet

qui, 23/08/2018 - 16:37
Divulgação/Luiz Santos Comida patrimonial de matriz africana: o caso do Xangô pernambucano será no dia 4 de setembro Divulgação/Luiz Santos

A culinária tem um lugar especial dentre os tantos aspectos culturais marcados pela herança africana no Brasil. Ingredientes, processos, cardápios, bem como os rituais de servir e de comer traduzem peculiaridades desse segmento étnico que enriquece nossa mesa. Para explorar essas deliciosas especificidades, o seminário Comida patrimonial de matriz africana: o caso do Xangô pernambucano vai reunir chefs, pesquisadores e religiosos no Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas), no próximo dia 4 de setembro, a partir das 8h. As inscrições gratuitas são feitas pelo e-mail: aurora21.projetos@gmail.com

Com foco no caso dos terreiros de Xangô de Pernambuco, a Mostra terá início com a conferência “Comida, História e Sociedade: Matrizes Africanas e Sistemas Alimentares”, ministrada pelo professor Elmo Alves Silva, docente universitário da UNIFACS Laurante e Babalorixá do Ilê Asé Tolorí Jàgún Ejí Egbé.

A programação segue com quatro mesas temáticas: às 10h, “Comida, Identidade e Direitos Culturais nas Tradições De Matriz Africana”; às 11h, “Acervos Culinários: Um Olhar Da Gastronomia sobre as Comidas de Terreiro”; às 14h30, “Panela De Iemanjá: Festa, Tradição e Comida”; e, por fim, às 16h, será abordado o tema “Axé: Os Rituais De Alimentação”. Entre os participantes, nomes como o do chef de cozinha e estudioso da comida regional, Claudemir Barros, e de Paulo de Oxum, Ilê Asé Oyá Megué, do Nação Xambá. O encerramento fica por conta do coral do Sítio de Pai Adão.

Realizado pela Aurora 21 com incentivo do Funcultura, o evento tem consultoria técnica de Manoel Papai, Babalorixá do Sítio de Pai Adão, e coordenação do antropólogo especialista em antropologia da alimentação Raul Lody. “O Xangô é lugar de preservação de acervos africanos e afro-pernambucanos através da música instrumental e vocal, das danças, das indumentárias, do artesanato, da mitologia, das tradições orais e, em especial, dos sistemas alimentares, que mostram uma ampla e diversa cozinha ritual, integrada na formação dos hábitos alimentares e milhares de pessoas”, comenta o coordenador.

*Com informações da Assessoria

Serviço

Comida patrimonial de matriz africana: o caso do Xangô pernambucano

Terça (4)| 8h

Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas (Praça das Cinco Pontas, s/n - São José, Recife)

Gratuito

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