O líder espiritual fez um pronunciamento em vídeo sobre as acusações Reprodução/Facebook de Sri Prem Baba

Janderson Fernandes de Oliveira, mais conhecido como Sri Prem Baba e visto como um ‘guru espiritual’ de famosos como Reynaldo Gianecchini, Paula Burlamaqui e Márcio Garcia, foi acusado de abusar sexualmente de suas discípulas. As denúncias foram feitas por ex-maridos das vítimas, no último domingo (26), durante um encontro de seguidores da espiritualidade de Prem Baba em São Paulo.

Eles afirmam que as mulheres foram convencidas por Sri Prem Baba a manter relações sexuais com ele como meio de resolver problemas do casamento. O abuso disfarçado de ajuda começava com conselhos e “evoluía” para exercícios tântricos, chegando até as relações sexuais. 

Na última quarta-feira (29), Sri Prem Baba se pronunciou a respeito das acusações através de um vídeo com quase 13 minutos, gravado para seus seguidores, em que ele admite ter tido relações sexuais "com uma pessoa casada", entre 2008 e 2010, e com mais uma que não teve especificação da data. 

No vídeo, guru afirma que “precisava conversar com vocês porque tenho recebido muitas mensagens e percebo a dimensão do sofrimento e a necessidade de um posicionamento meu”.

Sri Prem Baba continuou seu pronunciamento afirmando que está passando por um momento “muito desafiador que contém uma oportunidade única para um alinhamento com a verdade”, e que para isso, vai precisar “abrir meu coração e revelar algumas intimidades do meu processo pessoal de desenvolvimento”. 

Orientado ao celibato por seus mestres indianos, Sri explica que apesar de ter “experimentado momentos de celibato”, manteve relações sexuais fora das temporadas em que ministrava cursos sobre autoconhecimento. Após o escândalo causado pelas denúncias, ainda no mesmo vídeo, ele afirmou que fará uma pausa na “carreira” de líder espiritual.

“Eu fiquei bem balançado por isso, tomando consciência da decepção que causei em pessoas queridas, meu coração está devastado por isso e eu vou precisar de um tempo para integrar algo tão intenso (...) "Eu tinha planos de fazer uma paralisação quando terminasse meu ciclo de dez anos de trabalho pelo mundo, mas, com tudo isso acontecendo, vi a real necessidade de antecipar esse recolhimento". 

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