Projeto "Estante sem dono" facilita o acesso a livros

Iniciativa do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA - Universidade da Amazônia incentiva a leitura solidária

sex, 21/09/2018 - 07:22

Ocorreu na segunda-feira (17) a inauguração do projeto “Estante sem dono”, localizado na UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela. O projeto tem como objetivo incentivar a leitura, buscando cultivar o interesse pelos livros físicos em meio à era digital. “É um espaço democrático, que permite a interação de pessoas e resgata o contato com aquele livro físico. A leitura é uma viagem infinita que traz diversas possibilidades o tempo todo. Quanto mais a gente interagir com isso, melhor”, disse a professora Dula Maria.

O projeto "Estante sem dono" faz parte do calendário oficial de responsabilidade social da UNAMA. “O projeto é um dos vários que são determinados pela mantenedora ‘Ser Educacional’. O Núcleo de Responsabilidade Social tem a função de executar os projetos”, disse o professor Emerson Rodrigues.

A professora Rachel Abreu, que coordena o projeto junto com os professores citados acima, falou sobre seu funcionamento. “O projeto proporciona a doação de vários livros e todos podem doar, deixar aqui, pegar um livro, levar para ler, depois pode devolver, trazer outro livro no lugar e até fazer uma troca. A intenção é fazer circular a leitura e não retê-la”, declarou.

O desenvolvimento das estantes foi feito por alunos do curso de Moda sobre a supervisão da Professora Dula Maria. “Eram alunos de Moda, o que teoricamente não tinha nada a ver com a disciplina Tópicos Integradores. Só que eu expliquei para eles o objetivo do projeto, e que eles podiam contribuir para criar coisas diferentes, sem o mínimo de custo. Você pode perceber que a primeira estante é toda feita de papel e cola, a segunda foi feita com resto de tubos de água e conexões, a terceira é um camburão de combustível cortado e adaptado, as outras são cestas de supermercado adaptadas num cavalete de pintura. A ideia é mostrar que é possível fazer coisas com muito pouco ou quase nada, porque quem quer faz, quem não quer dá desculpa”, contou a professora.

O projeto ainda está em fase experimental e pode ser encontrado no hall de entrada da instituição. A previsão é de que o projeto fique até o final do semestre, mas pode ter sua duração estendida de acordo com a procura dos alunos.

 Por Cleo Tavares (com apoio de Thiago Maia).

 

 

 

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