Erasmo Carlos opina sobre a CPI da Covid: 'é um circo'
Erasmo Carlos declarou que existe muita desinformação na CPI da Covid
O cantor e compositor Erasmo Carlos, um dos grandes nomes da música popular brasileira, completa 80 anos neste sábado (5). Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o artista resolveu falar um pouco da carreira, além de sua vida em meio à pandemia. Falando sobre o coronavírus, o músico opinou rapidamente no bate-papo sobre a CPI da Covid.
Acompanhando os rumos da Comissão Parlamentar de Inquérito, Erasmo disparou: "É um circo. É inacreditável, eu não sei como tem gente tão sem noção. Fico bestificado de ver tanta desinformação. A cada dia sou surpreendido por mais blablablá, isso me deixa muito triste".
Desde que a pandemia da Covid-19 dominou o Brasil, no início de março do ano passado, Erasmo Carlos está há um bom tempo sem sair de casa. Ele e a esposa estão seguindo as medidas de segurança em combate ao coronavírus em isolamento social. "A gente não sai, não vai a lugar nenhum. Cumpri bem todas as regras. A gente foi se adaptando, sentindo falta de algumas coisas. Estava com um trabalho novo pronto para gravar, chamado 'O Futuro Pertence à Jovem Guarda'. É uma frase do Lênin, dela é que foi tirado o nome Jovem Guarda, pelo Carlito Maia", contou.
Por causa do aceleramento da doença, Erasmo teve que adiar o projeto. Sem exercer suas funções de artista, ele buscou outros meios para ocupar a mente: "Comecei a fazer playlist. Meu novo xodó é isso. Com as músicas que eu mais gosto na minha vida inteira. Tem mais de 700. Passei a ver mais séries de televisão, muita notícia e futebol, quando dá. Fiquei mais caseiro. Desenvolvi comidinhas, umas experimentações gastronômicas".
Antes da pandemia, Erasmo Carlos contracenou ao lado de Larissa Manoela no filme Modo Avião. No longa-metragem da Netflix, lançado em 2020, ele interpretou o mecânico Germano, avô da personagem de Larissa, que tinha o dom de mostrar à neta o lado simples da vida. Com poucos trabalhos de ator no currículo, o carioca já ganhou um prêmio pela sua entrega no cinema. Pela sua colaboração no filme Os Machões, de 1972, Erasmo Carlos foi vencedor do Troféu APCA na categoria Melhor Coadjuvante Masculino.