Magrão diz que vitória contra o Bahia seria fundamental

Não podemos perder pontos, diz goleiro do Sport

por Victor Ferreira dom, 17/06/2012 - 12:52
Victor Ferreira/LeiaJáImagens Goleiro é ídolo do Sport Victor Ferreira/LeiaJáImagens

A maioria dos clubes de futebol tem seus ídolos jogando no ataque, marcando gols e fazendo a alegria da torcida. No Sport, isto é diferente, pelo menos na atualidade. O grande ídolo do futebol rubro-negro atual é aquele que fica embaixo das traves: Magrão. O goleiro leonino sabe que é bem mais difícil ser ídolo de uma torcida deste jeito.



“É muito difícil esta minha posição. Até porque para ser ídolo você tem que manter uma regularidade muito grande e, para um goleiro é mais complicado. Se eu não for bem num jogo, a crítica em cima de mim vai ser muito maior do que a de um atacante que perdeu um gol. Por isso que eu tento fazer o possível para não falhar”, disse.



Há sete anos no Sport, Magrão já chegou a receber o título de cidadão recifense, o que o orgulhou muito. “Eu já me considerava totalmente pernambucano, pois aprendi muito com este povo, que sempre abriu as portas para mim. Além disso, meus filhos e minha esposa adoram esta cidade”, declarou Magrão, que ainda não tem planos para o futuro. “Eu sei que um dia tenho que parar e acho que isso será daqui a dois ou três anos, pois eu sei me cuidar. Mas ainda não pensei em nada para fazer depois de parar”, afirmou o goleiro rubro-negro.



A respeito da partida deste domingo (17), contra o Bahia, em Salvador, ele afirmou que a vitória neste jogo é mais importante do que em partidas contra times grandes. “Não podemos perder pontos, porque todo mundo sabe que nós estamos num campeonato paralelo com os oito times de menos tradição dentro da série A. Mas isto não é sentimento de inferioridade. Até porque o nosso objetivo é a Sul-Americana. Nós não podemos entrar pensando em não cair. Se o pensamento de um clube for este, ele cai”, disse ele.



Ainda sobre o adversário desta tarde, ele comentou sobre a possibilidade de reencontrar o atacante Ciro, com quem atuou no Leão durante quatro anos. “É um jogador perigoso, que requer uma atenção especial da nossa marcação, mas o ataque do Bahia também tem outros atletas bons, não é só o Ciro”, concluiu Magrão.

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