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Um projeto ambicioso e com alto investimento. O Retrô FC, equipe de Camaragibe, Região Metropilitana do Recife, tem surpreendido pela sua estrutura. Com ambição de se tornar "uma das indústrias de futebol do Norte e Nordeste", o clube possui, hoje, sete campos de grama natural e mais três em construção que serão entregues ainda em 2020, além da academia, refeitório e hotel.

O time tem como pretensão a chegada à segunda divisão nacional em cinco anos e, como diz um dos nove pilares que sustentam o lema da equipe, ter "a utilização de 70% da base" na equipe profissional. Para sabe mais, a reportagem do LeiaJá foi conhecer as dependências do Retrô. Confira:

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O dia 15 de outubro marca o dia do professor. No futebol, é assim que os treinadores são carinhosamente chamados pelos 'boleiros'. Pernambuco teve vários 'professores' marcantes nas equipes ao longo da sua história.

O LeiaJá aproveitou a data para lembrar de títulos, de brigas, rei do acesso e até um certo 'pofexô' que inovou no 'pojeto cerveja trainnig' por aqui.

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E vamos começar com ele. Um dos maiores vitoriosos treinadores da história do futebol brasileiro. Luxemburgo teve uma breve passagem por aqui. Em maio de 2017 assumiu o Sport, subiu a equipe na tabela, mas caiu de rendimento no Brasileiro. A eliminação na Sul-Americana marcou sua queda, mas o maior legado deixado no Recife foi o "cerveja trainning".

 

Seguindo a linha dos treinadores raiz, fica muito difícil de competir com o "rei do acesso". Givanildo de Oliveira tem seis acessos na carreira, um com Sport e um com Santa, além de três com América-MG e um com Paysandu. No Leão foram quatro estaduais, além da Copa do Nordeste. Com o Santa, mais um estadual. Mas vamos lembrar de outra coisa. O Santa enfrentava o Guarani e o professor avisou a Derley para não marcar o adversário: "Eu já conheço essa Desgraça".

 

"Ah é Lisca Doido". O caricato, polêmico e 'bailarino' treinador não conquistou títulos nas suas passagens pelo Náutico. Mas suas polêmicas com Neto Baiano, que 'frescava' sempre que marcava contra o Náutico com a camisa do Sport, foram respondidas com uma dancinha. A partida foi na Arena, contra o Criciúma.

 

Com passagem pelos três clubes, Santa, Sport e Náutico, Zé Teodoro tem seu nome marcado no futebol pernambucano. O professor conquistou três estaduais, dois com o Santa Cruz e um com o Sport. Zé ainda impediu que o Leão se sagrasse hexacampeão, para alegria dos rivais. O professor tem moral.

 

Foto: Reprodução/Facebook/SantaruzFC

Já Hélio dos Anjos não tem mais tanta moral depois do recente episódio com o Náutico. No jogo do acesso contra o Paysandu, equipe treinada por ele, o professor afirmou ter agredido um torcedor que invadiu o gramado. Mas o treinador tem seu nome marcado por aqui. O professor havia conquistado o ultimo acesso nos Aflitos em 2006, levando o timbu para a elite. Além disso são três estaduais com Sport.

Hélio dos Anjos agora segue a vida no Paysandu, mas como podem ver na foto, sempre esbravejando com alguém. Foto:Jorge Luiz/Paysandu

O nome de Nelsinho Baptista está marcado no Sport e em Pernambuco. Foram três vezes que o professor comandou o leão. O resultado foram títulos expressivos. Dois estaduais e a histórica Copa do Brasil. Mas nesse dia do professor nós vamos relembrar uma bronca recente. Foi na sua última passagem 2018 quando Nelsinho pistolou ao deixar o clube e afirmou que a diretoria do clube mentiu em várias ocasiões. Sobrou para todo mundo.

 

É muita polemica com esses professores da bola. E claro que a gente vai encerrar com mais uma. Roberto Fernandes tirou o timbu da fila e venceu o estadual em 2018, mas o que marcou mesmo foi a broca com zagueiro que agora é campeão brasileiro da Série C. "Camutanga..."

 

O acerto do Náutico com o goleiro Tiago Cardoso e o interesse declarado do Santa Cruz em Júlio César promoverá uma situação até certo ponto inédita em Pernambuco. Se a saída de jogadores para o rival de uma temporada para a outra não é tão incomum, a troca bilateral de atletas entre os rivais é uma novidade, ainda mais pelos dois terem sido vistos como pontos de referência dentro dos seus respectivos grupos durante os últimos anos. 

A idolatria conquistada no rival pode até ser considerada como uma barreira, porém por outro lado a proximidade com o atleta adversário também contribui com a melhor análise do desempenho do jogador e do seu comportamento dentro e fora de campo. Após anunciar a contratação de Tiago Cardoso, o diretor de futebol do Náutico Eduardo Henriques acredita que o nome do novo camisa 1 do Timbu não deve ter grandes problemas para conquistar a confiança da torcida alvirrubra. “Não acredito que vai haver rejeição ao Tiago por conta dele ter jogado no Santa Cruz. Essas trocas no futebol são coisas normais. Sempre aconteceram e sempre vão acontecer. Quantas e quantas vezes não vimos atletas do Náutico indo para Santa ou Sport, ou atletas do Santa vindo para o Náutico e Sport. É normal”, declarou o dirigente ao Portal LeiaJá.

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Nos últimos anos algumas das trocas mais famosas entre Santa Cruz e Náutico ocorreram com o atacante Kuki, em 2007, quando deixou o Timbu para defender o time coral; o zagueiro William Alves, em 2013, que trocou o Arruda pelos Aflitos; e o volante Edson Miolo, que em 2010 saiu do alvirrubro diretamente para a equipe tricolor. Outro caso, um pouco mais antigo, mas também envolvendo um goleiro, é citado por Eduardo Henriques, para exemplificar que apesar da situação de saída de um rival para o outro, o atleta pode conquistar a idolatria em ambos. “Em 2004, tivemos o caso do Nilson aqui, que também era goleiro. Ele saiu do Santa Cruz e veio para o Náutico e aqui conquistou o título do Campeonato Pernambucano e tornou-se ídolo. Então qualquer rejeição que se tenha agora acaba passando”, relembrou.

Justamente por estar próximo do Santa Cruz e de Tiago Cardoso durante as últimas seis temporadas, o dirigente comenta que não precisou pedir indicações ou referências sobre o goleiro para a direção coral. “Não entramos em contato com ninguém do Santa Cruz, até pelo Tiago Cardoso já ser uma referência. É um atleta que dispensa comentários. Sempre ouvimos as melhores informações sobre ele, sobre a sua dedicação dentro e fora de campo. Na conversa com eles também percebemos isso, é um cara decente e comprometido”, ressaltou. 

Do outro lado, com o interesse do Santa Cruz em Júlio César, Eduardo afirma que não recebeu nenhum contado da direção coral, mas assim como Tiago não vê essa situação como necessária. “Ninguém do Santa Cruz nos procurou a respeito do Júlio também. Porém, ele também é um atleta que não precisa de comentários. É um ótimo atleta que nos ajudou nesses anos”, pontuou.

Apesar da rivalidade, o dirigente garante que o respeito entre as equipes continua existindo e até mesmo na negociação para a contratação do ex-ídolo coral, o clube alvirrubro esperou pela definição da situação com o antigo clube. “Sempre tivemos respeito com o Santa. Esperamos o Tiago assinar a quebra de contrato para só assim começarmos a conversar. Claro que a informação do interesse vazou antes, mas tanto da gente como do Tiago houve máximo respeito ao Santa Cruz, até pela história que ele tem lá”, finalizou Eduardo.

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Sete jogos, sete empates e o Santa Cruz segue o caminho do rebaixamento. De quem é a culpa do pífio rendimento coral na Série B? Enquanto isso o Sport segue em busca de reforços: sonha com Riquelme, promete Régis e apresenta Zé Mário. Já o Náutico sai da distante Arena Pernambuco para o prejudicado campo dos Aflitos. O sonho alvirrubro durante o fim de 2013 pode ser o pesadelo até a Copa do Mundo.

A equipe do Portal LeiaJá discutiu o momento do futebol pernambucano no podcast Vai na Bola desta segunda (19).

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Além do Brasileirão das Séries A, B, C e D, o futebol pernambucano teve um fim de semana movimentado. Três competições agitaram os gramados do Estado: Campeonato Pernambucano Sub-20, Série A2 do Campeonato Pernambucano e Copa do Interior.

Confira os resultados:

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Campeonato Pernambucano Sub-20

17/8 – Salgueiro 1×0 Porto

17/8 – Atlético/PE 0×0 Sport

17/8 – Ypiranga 0×5 Náutico

17/8 – América 0×0 Santa Cruz

Campeonato Pernambucano da Série A2

18/8 – Flamengo de Arcoverde 0×2 Serrano

18/8 – Altinho x Sete de Setembro

18/8 – Timbaúba x Vera Cruz

18/8 – Centro Limoeirense 3×0 Cabense

18/8 – Íbis 2×2 Ferroviário do Cabo

18/8 – Jaguar 3×2 Olinda

Copa do Interior

 

17/8 – Santa Cruz do Capibaribe 0×0 Toritama

17/8 – Limoeiro 1×4 Passira

18/8 – Igarassu 2×1 Olinda

18/8 – Lagoa de Itaenga 5×3 Gravatá

18/8 – Paudalho 2×0 Timbaúba

18/8 – Carpina 1×3 Camaragibe

18/8 – Sanharó 0×0 Belo Jardim

18/8 – Cachoeirinha 0×1 Palmares

18/8 – São Bento do Una 3×0 Lajedo

18/8 – Arcoverde 2×2 Pesqueira

18/8 – Afogados da Ingazeira 3×1 Sertânia

A maioria dos clubes de futebol tem seus ídolos jogando no ataque, marcando gols e fazendo a alegria da torcida. No Sport, isto é diferente, pelo menos na atualidade. O grande ídolo do futebol rubro-negro atual é aquele que fica embaixo das traves: Magrão. O goleiro leonino sabe que é bem mais difícil ser ídolo de uma torcida deste jeito.

“É muito difícil esta minha posição. Até porque para ser ídolo você tem que manter uma regularidade muito grande e, para um goleiro é mais complicado. Se eu não for bem num jogo, a crítica em cima de mim vai ser muito maior do que a de um atacante que perdeu um gol. Por isso que eu tento fazer o possível para não falhar”, disse.

Há sete anos no Sport, Magrão já chegou a receber o título de cidadão recifense, o que o orgulhou muito. “Eu já me considerava totalmente pernambucano, pois aprendi muito com este povo, que sempre abriu as portas para mim. Além disso, meus filhos e minha esposa adoram esta cidade”, declarou Magrão, que ainda não tem planos para o futuro. “Eu sei que um dia tenho que parar e acho que isso será daqui a dois ou três anos, pois eu sei me cuidar. Mas ainda não pensei em nada para fazer depois de parar”, afirmou o goleiro rubro-negro.

A respeito da partida deste domingo (17), contra o Bahia, em Salvador, ele afirmou que a vitória neste jogo é mais importante do que em partidas contra times grandes. “Não podemos perder pontos, porque todo mundo sabe que nós estamos num campeonato paralelo com os oito times de menos tradição dentro da série A. Mas isto não é sentimento de inferioridade. Até porque o nosso objetivo é a Sul-Americana. Nós não podemos entrar pensando em não cair. Se o pensamento de um clube for este, ele cai”, disse ele.

Ainda sobre o adversário desta tarde, ele comentou sobre a possibilidade de reencontrar o atacante Ciro, com quem atuou no Leão durante quatro anos. “É um jogador perigoso, que requer uma atenção especial da nossa marcação, mas o ataque do Bahia também tem outros atletas bons, não é só o Ciro”, concluiu Magrão.

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