Adrianinha é a carta na manga da UNINASSAU

Estudante do primeiro período de Administração, Adrianinha é a craque do time comandado por Roberto Dornelas

por Clauber Santana ter, 29/10/2013 - 22:50

Quatro Olimpíadas no currículo, três mundiais, dois Pan-Americanos pela Seleção Brasileira de basquete, incontáveis títulos e competições disputadas. A carreira de Adrianinha, armadora do Sport e da UNINASSAU, é recheada de conquistas nacionais e internacionais. E depois de um tempo é normal haver certa acomodação. Entretanto, seu estilo guerreiro não lhe permitiu parar por aí. Ela segue querendo mais e não apenas nas quadras, mas também fora dela.

Após o título da Liga de Basquete Feminino, Adrianinha voltou a frequentar um lugar que já estava afastada há tempos: a sala de aula. Agora, aos 34, há mais de dez desde o colegial, ela está entre os alunos mais velhos do 1º período de administração na UNINASSAU. Assim como também está entre as mais experientes das quadras. Entretanto, saem de cena a bola, a cesta e os pontos. “É um choque voltar à sala de aula e conviver com adolescentes que estão vivendo o que vivi. Mas, estou gostando muito.”

Com a chance de voltar a estudar, surgiu também a oportunidade de disputar uma competição inédita em sua carreira. Adrianinha está Goiânia participando dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). Nada comparado aos grandes torneios que ela já atuou, porém, nem por isso é menos importante. Ao invés de desfilar as suas arrancadas fulminantes, eficientes passes e arremessos precisos em grandes ginásios contra profissionais renomados, ela agora tem que superar universitários. Muitas vezes jovens, com muita vontade, mas não tanto quanto ela.

“É um clima diferente demais das outras competições, mais leve. Só que nível é muito bom porque conta com atletas olímpicos. É tipo a NCAA do Brasil”, disse a atleta, elogiando a iniciativa do JUBs. “É uma boa, mas podemos fazer mais”, afirmou.

Após a semana do JUBs, que termina no próximo sábado, Adrianinha volta para o Recife. E entre a maratona treinamentos e jogos, vai seguir enfrentando os períodos da faculdade. Não tão rápidos como os quatro de dez minutos de uma partida de basquete. Serão oito cada um de seis meses e que lhe darão uma nova perspectiva

“É bem isso mesmo, uma nova perspectiva. Agora posso abrir novos horizontes na minha vida além do basquete”, finalizou Adrianinha.

COMENTÁRIOS dos leitores