Público reclama da sistemática no Parque Dona Lindu

O local recebeu ensaios carnavalescos e a Virada Esportiva no fim da tarde deste sábado (8)

por Lívio Angelim dom, 09/02/2014 - 03:12
Chico Peixoto/LeiaJáImagens Mery Maranhão (à esq.) reclamou da proximidade entre o palco dos ensaios de Carnaval e a pista de skate, mas foi contestada pela amiga Marilene Dantas (centro) Chico Peixoto/LeiaJáImagens

No fim da tarde deste sábado (8), enquanto o Parque Dona Lindu recebia a Virada Esportiva, outro evento acontecia no local: os ensaios de blocos de Carnaval.  Dentre as atrações, o Bloco da Saudade, Amantes das Flores e Banhistas do Pina. Entretanto, a mistura desagradou parte do público presente.

“Que vem para os ensaio carnavalescos é gente da terceira idade, como eu. Não gostei da mistura. Quase fui atropelada por skatistas em alguns momentos”, reclamou Mery Maranhão. Isso porque a pista de esportes radicais foi colocada ao lado do palco onde se apresentaram as  atrações momescas. E completou: “O Carnaval só ocorre uma vez por ano e todos sabem a data. Não tem necessidade de colocar um, evento com esportes radicais no mesmo período”.

O secretario de Esportes do Recife, George Braga minimizou o problema e prometeu mudanças e melhoras para a próxima edição da Virada Esportiva. “Realmente, concordo que o Parque Dona Lindu não precisa sediar os dois eventos simultaneamente. E isso é algo que podemos ajustar naturalmente para o ano que vem. É só antecipar o horário ou até a data da Virada”, disse.

A queixa de Mery Maranhão, no entanto, não foi compartilhada pela amiga Marilene Dantas, que se mostrou contente com a Virada Esportiva e negou qualquer tipo de constrangimento. “Pra mim não tem problema nenhum. Os ensaios de Carnaval ocupam um espaço limitado e não recebe interferência nenhuma do que está em volta” disse. E completou brincando: “Para mim seria ótimo vir com meu neto. Ele iria para o lado do skate e eu da folia”.

Divergentes quanto à sistemática dos dois eventos, as amigas concordaram em apenas uma reclamação: a falta de policiamento. “Você viu que tem um grande público. E isso é maravilhoso. Mas procure por policiais. Eu não achei. Não tive problema nenhum. Também não vi crimes sendo cometidos. Ainda assim, precisamos estar assegurados”, contou Marilene Dantas. E foi complementada por Mery: “Eu também não me senti segura”.

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