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O Bloco da Saudade esteve presente mais uma vez no Encontro dos Blocos Líricos, nesta segunda-feira (8), no palco do Marco Zero, no bairro do Recife Antigo. A agremiação, fundada em 1974, é uma das mais tradicionais do Carnaval recifense.

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“Eu estou aqui esperando o Bloco da Saudade”, disse a aposentada Edna Viana, de 70 anos, que, para não perder o momento, se posicionou logo na primeira fileira da Praça do Marco Zero lotada. A expectativa de Edna é compartilhada por muitos.

Para a presidente da agremiação, Izabel Cristina Bezerra, 64, essa paixão existe porque o Bloco da Saudade foi responsável pelo resgate do Carnaval. “Quando o bloco começou, em 74, pouca gente estava fazendo Carnaval.  Nós começamos e hoje temos mais de 30 blocos líricos”, destaca. 

Izabel acredita que o Bloco da Saudade ainda tem muitos anos pela frente. “Nós temos pessoas de todas as idades. Temos crianças e adolescentes e a cada dia chega mais gente. A juventude também gosta”, comemora a presidente. 

O Bloco da Saudade iniciou neste domingo (11) a temporada de acertos de marcha para o carnaval 2015 com a festa "Manhã de Sol - É pra matar saudade". O evento foi realizado na sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife. A festa resgata a tradição recifense dos bailes carnavalescos de clubes e foi a primeira de uma série de cinco ensaios, que tem como objetivo, afinar a orquestra e ensinar o seu repertório ao público.

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O Clube Náutico Capibaribe recebeu um bom público para acompanhar o tradicional baile do Bloco da Saudade, que este ano comemora 40 anos de fundação. A festa, que encerrou com chave de ouro a temporada pré-carnavalesca da agremiação, divertiu os amantes do frevo de bloco. 

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O Bloco da Saudade desfila este ano com o tema '' Recife, um Carnaval Divinal''. As fantasias são inspiradas na Commedia dell'Arte, como o Pierrot e Arlequim. 'O Bloco das Saudade conquistou seu objetivo. O de resgatar o lirismo dos blocos que foram esquecidos durante o início dos anos 80", informa o diretor do Bloco Felipe Cabral.

 

O Clube Náutico Capibaribe recebeu um bom público na noite desta sexta (21) para acompanhar o tradicional Baile da Saudade, do Bloco da Saudade, que este ano comemora 40 anos de fundação. A festa, que encerrou com chave de ouro a temporada pré-carnavalesca da agremiação, divertiu os amantes do frevo de bloco.

O Bloco da saudade desfila este ano com o tema  Recife, um Carnaval Divinal. As fantasias são inspiradas na Commedia dell'Arte, como o Pierrot e Arlequim. "O Bloco das Saudade conquistou seu objetivo: o de resgatar o lirismo dos blocos que foram esquecidos durante o início dos anos 80", como contou o diretor do Bloco Felipe Cabral ao Leiajá. Confira matéria completa:

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Fundado em 1974 com o intuito de resgatar as agremiações dos 'saudosos carnavais' de Pernambuco, na época um tanto enfraquecidas, o Bloco da Saudade é hoje a principal referência do gênero musical frevo de bloco e responsável pelo ressurgimento do Carnaval lírico de Pernambuco. Idealizado pelo músico Antônio José Madureira, o Zoca, como é conhecido, e o jornalista Marcelo Temporal Varella, suas festas - seja os acertos de marcha ou o grande baile na semana que antecede a festa de Momo, ambos na sede do Clube Náutico Capibaribe em Recife - são algumas das mais importantes prévias do calendário carnavalesco da cidade, atraindo milhares de foliões e dezenas de agremiações irmãs, muitas criadas por sua influência.

Ao completar 40 anos, o Bloco da Saudade vive não só um momento de grande popularidade, mas traz também a inspiração e a responsabilidade pelo renascimento de toda uma expressão cultural genuína do Carnaval pernmabucano. De acordo com a comunicadora social, historiadora, educadora e folclorista, Claudia Lima, em seu livro Evoé: Histórias do Carnaval - das tradições mitológicas ao trio elétrico:

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"Ao contrário dos clubes carnavalescos, que tiveram suas origens nas corporações profissionais, o bloco carnavalesco surgiu das reuniões familiares dos bairros de São José, Santo Antônio e Boa Vista, entre outros, como extensão dos presépios e ranchos de reis, nos idos da década de 20, na cidade do Recife. O bloco veio proporcionar condições ao elemento feminino de participar do carnaval de rua do Recife, longe de se misturar com a massa acostumada a acompanhar os clubes de frevo".

Era uma época em que os carnavais de clubes estavam no auge e "Um sonho que o Maestro Edgard Moraes imaginou e uns loucos por carnaval (Zoca e Varela) acharam que podiam fazer uma brincadeira, e foram lá na casa do Edgard e pediram a ele para usar o hino Valores do Passado. Um hino que ele fez não especialmente para o Bloco da Saudade, mas que ele cedeu com muito carinho", conta a diretora social do Bloco da Saudade, Claudia Cabral de Melo. A música fala das troças e blocos do Recife e Olinda, e em seu último verso diz "E o Bloco da Saudade assim recorda tudo o que passou". Ouça o hino Valores do Passado, na voz de Maria Rita.

Para Izabel Bezerra, presidente do Bloco da Saudade, "A agremiação é um bloco independente. Quando nós começamos em 1974, não tinha um Carnaval na rua, havia o Carnaval de clube, foi uma forma de as pessoas brincarem nas ruas". A primeira saída do bloco pelas ruas do Recife teve sua concentração na casa de Edgard Moraes, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife. Na época não havia as elaboradas fantasias, eles saíram de bermudas e camiseta, com o estandarte e batuqueiros.

As fantasias surgiram em 1976, e em 1995 o carnavalesco Carlos Ivan de Melo assumiu os adereços e as vestimentas das 150 pessoas que participam do Bloco da Saudade. Carlos já era conhecido pelo seu trabalho na Troça Carnavalesca Mista Pitombeira dos Quatro Cantos.

Como todos os blocos líricos, esta agremiação é composta por um coral feminino e uma orquestra de pau e corda. O flabelo, incorporado ao bloco em 1980, no formato de uma máscara carnavalesca, carrega seus tons elementares, encarnado, azul e branco. Hoje, Bárbara Rodrigues é a flabelista oficial do bloco. A garota de 17 anos começou a participar das festas da agremiação desde quando tinha apenas 4 anos.

"Meu tio era perseguidor (pessoa que acompanha o bloco) e em 2002 resolveu participar do Bloco e me levou junto, desde então não saí da agremiação", comenta Bárbara. Em 2010 Bárbara começou a integrar oficialmente a equipe de carnaval do Bloco da Saudade, como porta-flabelo. "É uma emoção muito grande poder estar contribuindo de alguma forma" para a comemoração dos 40 anos do encarnado e azul, conta  a flabelista.

"O Bloco da Saudade não é só passado, é presente. É uma parte da nossa cultura que está viva e que nós queremos preservar e levar para as ruas. Para as pessoas cantarem e se deliciarem com as músicas, que são belíssimas", diz a presidente da agremiação, Izabel Bezerra. Foi, e é, através da força do Bloco da Saudade que surgiram novos blocos e agremiações antigas estão ressurgindo. Em uma das noites dos flabelos que o bloco organiza, estavam presentes 18 agremiações. "É nessa hora que percebemos o crescimento e a maturidade do frevo de bloco", fala Claudia Cabral de Melo.

Notável pelos seus feitos, o Bloco da Saudade é dententor da Medalha de Mérito José Mariano, comenda máxima da cidade do Recife, outorgada pela Câmara de Vereadores à agremiação no ano de 1995; da Medalha do Mérito Aloísio Magalhães, maior comenda da cidade de Olinda, outorgada pela Câmara de Vereadores em 11 de julho de 2008; e em 2009, através da Lei Estadual número 13.757 de 29 de abril de 2009, o Bloco da Saudade, foi agraciado com o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco.

O bloco ainda recebeu diversas homenagens: foi destaque do Carnaval de 1990, no XIII Baile dos Artistas; da família do compositor Edgard Moraes (1996); Título de Mémoria Viva do Recife, concedido pelo Museu da Cidade do Recife (1997); da Prefeitura do Recife pelos 35 anos de existência, construindo a glória e a tradição do nosso Carnaval em 2009.

Em 2006, foi lançado o livro Evoluções: Histórias de Bloco e de Saudade, que conta 35 anos da história do Bloco da Saudade. "Nós pretendemos atualizar o nosso livro no futuro, quem sabe para os 50 anos do bloco", avisa Izabel Bezerra. Há também a expectativa de o próximo CD ser uma compilação dos maiores sucessos da agremiação, que tem como seu principal compositor Getúlio Cavalcanti.

Neste ano comemorativo, “Iremos sair no carnaval com o tema Recife, um Carnaval Divinal, inspirado em dois personagens clássicos da Commedia dell'Arte, o Pierrot e o Arlequim”, explicou Isabel a Álvaro Duarte, durante entrevista ao programa Opinião Brasil em que estiveram presentes também Zoca Madureira e Getúlio Cavalcanti.

O bloco lançou um CD novo, Sonho de Carnaval, e dentre as músicas estão nove frevos de bloco compostos entre 2010 e 2014. Maestro Bozó 7 Cordas foi o responsável pela direção musical e arrranjo das músicas do álbum, além ter cedido seu estúdio. O álbum está a venda na loja Passadisco e na Livraria Cultura, ao custo de R$ 25. Atuante na agremiação há 10 anos, Bozó também participou da gravação do disco Saudade 30 anos.

Durante o primeiro acerto de marcha deste ano, o bloco homenageou o maestro. "É muita satisfação (homenagear o maestro) porque também percebemos a evolução da história dele, o crescimento dele. Dentro do que é representado para nós, a importânca do frevo de bloco. A gente entregou para ele essa tarefa (gravação do CD de 40 anos) e ele cumpriu maravilhosamente", conta Claudia Cabral de Melo.

A agremiação também foi convidada a participar de diversas comemorações das festas do Momo, dentre elas o passeio carnavalesco do Catamaran Tours, no dia 6 de fevereiro, pelo Rio Capibaribe e a inauguração do Paço do Frevo, no domingo (9), localizado na Praça do Arsenal.

O 30° Baile do Bloco da Saudade acontece no Clube Náutico Capibaribe, nesta sexta-feira (21), a partir das 20h. No domingo de carnaval (2), o bloco passará na casa onde viveu o Maestro Edgard Moraes para pedir a benção ao mestre inspirador da agremiação.

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No programa Opinião Brasil desta segunda-feira (10), o apresentador Alvaro Duarte recebe importantes nomes do Bloco da Saudade que falam sobre as quatro décadas do bloco, comemoradas em 2014. São convidados do programa a presidente Isabel Bezerra, o fundador do bloco Zoca Madureira e o cantor e compositor Getúlio Cavalcanti, nome importante nas composições da agremiação.

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O Bloco da Saudade desfila este ano com novidades. Além de lançar um disco com novas músicas, uma ala de componentes fantasiados será reformada com novas fantasias. “Iremos sair no carnaval deste ano com o tema  Recife, um Carnaval Divinal, inspirado em dois clássicos da Commedia dell'Arte, o Pierrot e o Arlequim”, explica Isabel.

A agremiação foi fundada em 24 de fevereiro de 1974, domingo de Momo, por iniciativa do músico Antônio José Madureira, o Zoca, como é conhecido, e o Jornalista Marcelo Temporal Varella. “Estávamos em minha casa debaixo de um pé de carambola, quando tivemos a ideia de fundar o bloco. O carnaval de rua, principalmente os blocos líricos, estavam em total decadência. Creio que nós demos um grande impulso para a renovação das agremiações de frevo de bloco no Recife”, orgulha-se Zoca.

O músico e compositor Getúlio Cavalcanti participa do bloco desde 1980. Em 34 anos de participação, viu o bloco crescer, principalmente com a chegada dos jovens. “O Bloco da Saudade é um misto da antiga e nova geração, isso é o que faz a beleza dele. Quando as crianças cantam as músicas que fazem parte do nosso repertório, fico arrepiado”, comenta Getúlio. Confira o programa completo no vídeo acima.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

No fim da tarde deste sábado (8), enquanto o Parque Dona Lindu recebia a Virada Esportiva, outro evento acontecia no local: os ensaios de blocos de Carnaval.  Dentre as atrações, o Bloco da Saudade, Amantes das Flores e Banhistas do Pina. Entretanto, a mistura desagradou parte do público presente.

“Que vem para os ensaio carnavalescos é gente da terceira idade, como eu. Não gostei da mistura. Quase fui atropelada por skatistas em alguns momentos”, reclamou Mery Maranhão. Isso porque a pista de esportes radicais foi colocada ao lado do palco onde se apresentaram as  atrações momescas. E completou: “O Carnaval só ocorre uma vez por ano e todos sabem a data. Não tem necessidade de colocar um, evento com esportes radicais no mesmo período”.

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O secretario de Esportes do Recife, George Braga minimizou o problema e prometeu mudanças e melhoras para a próxima edição da Virada Esportiva. “Realmente, concordo que o Parque Dona Lindu não precisa sediar os dois eventos simultaneamente. E isso é algo que podemos ajustar naturalmente para o ano que vem. É só antecipar o horário ou até a data da Virada”, disse.

A queixa de Mery Maranhão, no entanto, não foi compartilhada pela amiga Marilene Dantas, que se mostrou contente com a Virada Esportiva e negou qualquer tipo de constrangimento. “Pra mim não tem problema nenhum. Os ensaios de Carnaval ocupam um espaço limitado e não recebe interferência nenhuma do que está em volta” disse. E completou brincando: “Para mim seria ótimo vir com meu neto. Ele iria para o lado do skate e eu da folia”.

Divergentes quanto à sistemática dos dois eventos, as amigas concordaram em apenas uma reclamação: a falta de policiamento. “Você viu que tem um grande público. E isso é maravilhoso. Mas procure por policiais. Eu não achei. Não tive problema nenhum. Também não vi crimes sendo cometidos. Ainda assim, precisamos estar assegurados”, contou Marilene Dantas. E foi complementada por Mery: “Eu também não me senti segura”.

Os passeios de catamaran ganham um toque especial neste período pré-carnavalesco - a presença dos blocos liricos da cidade do Recife. Nesta segunda (5), quem acompanhou o percurso foi o Bloco da Saudade, que este ano está completando 40 anos.

Ao som das músicas da agremiação, o embarque, programado para às 16h, aconteceu às 16h30 e percorreu a Ilha de Santo Antônio - uma das que compõem o centro do Recife - passando por pontes como a antiga Ponte Giratória, a Ponte Maurício de Nassau e a Ponte Buarque de Macedo. Durante o trajeto, também pode-se observar prédios históricos como o Palácio do Campo das Princesas (residência oficial dos Governadores de Pernambuco, que atualmente está passando por reformas) e o casario da rua da Aurora, além de construções contemporâneas como a sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e a Prefeitura do Recife.

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Izabel Bezerra, presidente do Bloco da Saudade, diz que "é um prazer sermos convidados para eventos como este". Todos os participantes da agremiação presentes estavam vestidos a caráter, com a cores azul e vermelho predominando. As mulheres também estavam usando máscaras em tons vermelho e dourado. A flabelista Bárbara Rodrigues, de 17 anos, estava a bordo. Ela participa das atividades do Bloco da Saudade desde os quatro anos de idade. Devido à falta de equilíbrio proporcionada pelo balanço das águas, a agremiação não pôde dançar seu frevo canção, como de costume.

Os paulistas Renato Salzano e Adriana Busico estão de férias na Veneza Brasileira e disseram que, apesar do passeio ser belíssimo e da indumentária do bloco, serem lindos, "Sentimos falta de uma maior animação por parte do Bloco Saudade", comentou a bancária Adriana. "Se eu soubesse que a cidade era tão bonita, teríamos nos programado para passar mais tempo aqui", comlementou. O casal se programou para passar quatros dias na capital e ficou com um gostinho de quero mais.

"Apesar de morarmos aqui, ainda não tínhamos feito o passeio", conta a publicitária Evelyn Leal, que estava em um passeio de família e achou muito interessante a presença do Bloco da Saudade. "O passeio foi bem animado", afirmou, completando que se interessou em fazer outros passeios e descobrir mais sobre o Recife. No trajeto de volta, quando já era possível ver o Cais das Cinco Pontas, o Bloco da Saudade se despediu dos turistas entoando a música saudosista Vamos Regressar.

Os passeios com presença de blocos continuam até o final de fevereiro, sempre nas quartas-feiras, com saída programada para às 16h. Na próxima quarta (12) estarão presentes o Bloco Com7 & Serpentina. Já no dia 19 de fevereiro, a agremiação Cordas e Retalhos se apresenta. Quem encerra a programação é o Boêmios da Boa Vista, no dia 26 de fevereiro.

Serviço

Catamaran Tours

Cais das Cinco Pontas - São José

(81) 3424 2845

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Diante de um Teatro de Santa Isabel lotado e com ingressos esgotados horas antes do espetáculo ter início, Claudionor Germano apresentou na noite desta segunda-feira (20) o show Dos oito aos oitenta, em comemoração à marca dos seus 80 anos de vida – o cantor atualmente tem 81 anos. A apresentação fez parte da 20ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE) e reuniu ao lado de Claudionor vários artistas como Expedito Baracho, Nonô Germano e o maestro Ademir Araújo.

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“A ideia deste espetáculo surgiu do Instituto Abelardo da Hora, mas na hora de pensar nas participações especiais optei também por nomes menos conhecidos. Tem uma cantora muito boa que é a Patrícia Luna e outros convidados como a Claudia Beija, Quarteto Novo, Jeová da Gaita, o Zé Brown fazendo um rap, Beto do Bandolim e, por fim, o Bloco da Saudade. Vai ser uma brincadeira que, se Deus quiser, dará certo”, disse Claudionor em conversa com o LeiaJá

Com direção de José Pimentel, o show é um resumo da carreira artística de Claudionor, que começou na segunda metade da década de 40 sob incentivo do irmão Abelardo da Hora – presente no Teatro de Santa Isabel para assistir à apresentação. Claudionor coleciona mais de 30 discos e é um dos principais divulgadores do frevo, tendo inclusive gravado 132 músicas de Capiba. 

Para Carmen Lima, que acompanha o artista desde a época dos bailes carnavalescos das décadas de 60 e 70, o romantismo é uma das marcas de Claudionor. “A imagem que eu tenho dele é que as músicas cantadas naquele tempo, saudosismo à parte, eram realmente músicas mais românticas. Falava-se muito mais do amor espontâneo e não dessa gozação toda. O carnaval até exige brincadeira, mas aquele romance de Claudionor não tem igual”, opinou. 

Paulo de Castro, um dos produtores do JGE, ressaltou a importância da presença de Claudionor Germano na programação do festival. “Na realidade nós já trabalhamos com o Claudionor Germano há 10 anos. E a produção do Janeiro de Grandes Espetáculos achou oportuno trazer o Dos oito aos oitenta, que é o grande show de Claudionor e é onde estão as figuras mais importantes do Carnaval de Pernambuco. Eu o chamo de Senhor Frevo, porque ele é a cara desse ritmo. Ninguém mais o representa como ele”, avalia Paulo.  

Ao longo do espetáculo, Germano apresentou canções como Maria Betânia, A Deusa da Minha Rua, É Hoje, Na cadência do Samba, Castigo e Me Dê Motivo, cantadas em coro com a plateia. O frevo não ficou de fora e, além das homenagens à Capiba, no final da apresentação o cantor convidou ao palco o Bloco da Saudade para cantar a música Valores do Passado. Isabel Bezerra, presidente da agremiação carnavalesca, demonstrou bastante entusiasmo em participar do show de Claudionor. “Ele faz parte da história do bloco e sempre esteve conosco nas nossas apresentações, então nós não poderíamos faltar a este convite e aproveitamos também para comemorar o aniversário dele e os nossos 40 anos de estrada”.   

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Neste último sábado (11) teve início a terceira edição do projeto Alegres Bandos – Encontro de Blocos, idealizado pelo cantor Claudionor Germano e que foi realizada no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. De acordo com o cantor, a ideia é que o evento, que começou às 17h, se repita durante todos os sábados no mesmo horário e local até a realização do carnaval. Mesmo com a entrada gratuita poucas pessoas compareceram no local por conta das chuvas.

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“O objetivo deste trabalho é dar a oportunidade para que os blocos líricos de Pernambuco sejam mais valorizados. É importantíssimo que a gente possa preservar a nossa identidade cultural. Num dia como esse que chove o movimento é até fraco, mas normalmente vem uma multidão apreciar e aplaudindo sempre os blocos”, comentou Claudionor Germano ao LeiaJá.

Participam do encontro deste sábado (11) O Bonde, Flor do Eucalipto, Com você no coração, Cordas e retalhos, Bloco das Ilusões, Banhistas do Pina, Bloco da Saudade e Boêmios da Boa Vista. Cada bloco, acompanhado da Orquestra de Beto do Bandolim, apresenta seu repertório musical próprio, com os integrantes devidamente fantasiados. 

Por Alexandra Gappo

Cerca de 450 foliões já estão na sede do Galo da Madrugada para conferir o segundo sábado da previa Ensaios de Carnaval, deste sábado (12), no bairro de São José, centro do Recife. Para a noite de hoje estão programados os shows da cantora Luiza Possi, Nena Queiroga, Almir Rouche, Nádia Maia e Irah Caldeira, que prometem não deixar ninguém parado.

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A abertura ficou por conta do Bloco da Saudade. A prévia terá sua ultima festa no próximo sábado (19). De acordo com a organização do evento, metede dos ingressos já foram vendidos.

Na última sexta-feira (11), Recife foi tomado pelo pelo som e tradicionalidade do frevo de bloco, que animou os foliões no Clube Náutico Capibaribe, na Zona Norte da capital pernambucana. Há quatro anos, o famoso Bloco da Saudade faz um acerto de marchas que, em média, reúne 16 blocos líricos durante as sextas do mês de janeiro. Ao som da orquestra do bloco principal, os outros participantes da festa apresentam seus estandartes e aproveitam a noite.

O Bloco da Saudade, um dos principais responsáveis pela valorização do carnaval lírico, completa quarenta carnavais na melhor forma, convidando os adoradores do bloco lírico para construir uma grande prévia. Desde pessoas mais velhas, como o aposentado Ednaldo Acioli, de 73 anos, que há alguns anos participa do desfile, até jovens, como a estudante Bárbara Rodrigues, que inclusive é flambelista do bloco, todos aproveitaram esse primeiro acerto de marchas e confirmaram presença para os próximos.

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O Bloco da Saudade realizou, nesta sexta (11), seu primeiro acerto de marcha para o carnaval 2013. A festa aconteceu no Clube Náutico Capibaribe, no bairro dos Aflitos, e reuniu uma grande quantidade de foliões. Vários blocos líricos marcaram presença com seus estandartes e flabelos, integrantes e a habitual alegria.

A noite foi animada pela Orquestra e Coral da Saudade, regida pelo maestro Bozó. Foram executadas, pela primeira vez, três novas músicas feitas para o bloco e que estarão na boca dos integrantes no carnaval que se aproxima. Lágrima de Amor, de Socorrinho Cardoso; Saudade Vai Passar, de Eli Madureira; e Um bloco chamado Saudade, de Getúlio Cavalcanti, são também homenagens aos quarenta carnavais do Bloco da Saudade, comemorados em 2013.

Entre os foliões, estava o casal Glauce Cavalcanti e Evandro Luna, integrante do Bloco da Saudade há sete anos. "O Bloco da Saudade expressa o carnaval lírico de Pernambuco", afirma Glauce, avisando que, com os acertos de marcha, cresce a sensação de proximidade com o carnaval. Um dos mais animados, o arquiteto Álvaro Moreira sentencia: "Não conseguiria mais viver sem o bloco".

Vários blocos líricos marcaram presença no evento, entre eles, o Confete e Serpentina, do bairro da Madalena. Valéria Telles, uma das fundadoras, avisa que já está virando tradição o encontro das agremiações no acerto de marcha do Bloco da Saudade, e revela: "Adoramos quando aparecem blocos novos, e todo ano vários estão surgindo".

Os acertos de marcha do Bloco da Saudade acontecem todas sextas de janeiro. No dia 1º de fevereiro será realizado o grande baile da agremiação, que finaliza a preparação para os dias de folia.

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O Bloco da Saudade, um dos mais tradicionais do carnaval pernambucano, comemora quarenta carnavais, em 2013. A data marca a longevidade da agremiação, mas também deixa claro a sua importância para a maior festa do mundo, em Pernambuco. Neste período, o Bloco da Saudade foi um dos principais responsáveis pela revalorização do carnaval lírico, que passou um tempo quase esquecido pelo folião e ultimamente tem atraído cada vez mais simpatizantes, que criam novos blocos.



"O Bloco da Saudade fez com que as antigas agremiações se revitalizassem, surgindo vários outros", avisa o compositor, Getúlio Cavalcanti, parte importante nesta história. Muitos frevos que viraram clássicos foram composições de Getúlio para o bloco.



Nas últimas décadas, formaram-se várias novas agremiações dedicadas ao frevo de bloco, enriquecendo cada vez mais o lirismo do carnaval recifense. "O frevo de bloco estava morrendo quando a gente começou", lembra a presidente do Bloco da Saudade, Izabel Bezerra. A Orquestra da Saudade, regida pelo maestro Bozó, tocou o frevo Um bloco de Saudade, feito por Getúlio Cavalcanti especialmente para comemorar os quarenta carnavais do Bloco da Saudade.

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A hora da orquestra descansar durante o acerto de marcha do Bloco da Saudade, realizado nesta sexta (11), guarda um dos momentos mais líricos da noite. É quando o compositor Getúlio Cavalcanti realiza sua Serenata Lírica, cantando grandes sucessos do carnaval brasileiro, incluindo algumas das suas canções mais significativas.

Acompanhado, apenas do próprio violão e de um surdo, Getúlio rapidamente conquistou o público, que virou uma só voz. "O coral está lindo demais", elogiou o cantor, deixando as pessoas embaladas pelos versos de frevos de bloco. Getúlio, ainda, executou marchinhas carnavalescas clássicas como Cachaça Não é Água.

O compositor se revelou emocionado: "Essa é uma das grandes alegrias da minha vida. Há exatamente 50 anos eu cantei minha primeira música de carnaval, aqui, no Clube Náutico Capibaribe", disse Getúlio durante sua apresentação. A serenata ainda teve frevos como Cala a Boca Menino e Voltei Recife, de Capiba.

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Nesse domingo (6) às 11h o tradicional bloco da Saudade realiza sua primeira apresentação na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), no bairro da Jaqueira, Zona Norte do recife. Na segunda-feira (7), o bloco vai fazer três ensaios para se preparar para o dia 1° de fevereiro que será o grande baile.

Quem quiser participar da festa poderá comprar uma mesa para quatro pessoas no valor de R$ 100 para sócios e R$150 para não sócios. A apresentação conta com a Orquestra do Maestro Lessa, Grupo Guerreiros do Passo e o coral do Bloco da Saudade.

O Bloco da Saudade, uma das mais importantes agremiações canavalescas do Recife, realiza neste domingo (6) o evento "Manhã de Sol para Matar a Saudade" na AABB Recife, localizada no bairro das Graças. A festa marca o retorno do bloco lírico à associação, após alguns carnavais acertando sua marcha no Clube Náutico Capibaribe.

A "Manhã de Sol" começa às 11h. Os ingressos para mesas estão à venda na secretaria da AABB e custam R$ 100 para sócios e R$ 150 para não sócios. Mais informações: 3117 6062.

Serviço:

Manhã de Sol para Matar a Saudade, com Bloco da Saudade

AABB Recife (Av. Doutor Malaquias, 204 Graças)

R$ 100 (mesa para sócios) | R$ 150 (mesa para não sócios)

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Informações: 3117 6062

No dia 6 de janeiro um dos eventos mais tradicionais do Carnaval voltará a alegrar os foliões pernambucanos, a partir das 11h. O Bloco da Saudade está de volta à AABB Recife com Manhã de Sol para Matar a Saudade. As mesas já estão à venda na secretaria do clube e custam R$ 100 para sócios e R$ 150 para não-sócios.

Serviço:
Bloco da Saudade na AABB Recife
Dia 6 de janeiro, a partir das 11h
Mesa para sócios R$ 100 e não-sócios R$ 150
AABB Recife (Avenida Doutor Malaquias, 204 – Jaqueira)
(81) 3117-6062

Mais do que cores e folia. Por trás da alegria e brincadeira carnavalesca estampada no rosto dos cerca de 150 integrantes do Bloco da Saudade e de todo o público que lotou o Clube Náutico na madrugada deste sábado (11), é possível sentir uma força que transcende a efemeridade dos confetes e serpentinas dos quatro dias de carnaval.

Esta força é a resistência que sustenta o frevo – ritmo que fala alto no Estado de Pernambuco, mas sempre com as mesmas palavras. Getúlio Cavalcanti, homenageado na noite do seu 70º aniversário, cantou com alegria sua composição Último Regresso – que já se transformou em um dos hinos do carnaval de Recife e Olinda.

O compositor, mesmo com todo o reconhecimento à sua obra, ressaltou mais uma vez a escassez de frevos inéditos na capital pernambucana. Segundo ele, o CD do Concurso de Músicas Carnavalescas, possibilitado pela Prefeitura do Recife, não é suficiente para que o ritmo seja valorizado. “A prefeitura devia, desde dezembro, divulgar as músicas nas rádios, ela tem o poder para isso. Sofremos o problema da música que paga para ser executada. O frevo é daqui, não temos porque pagar para que ele seja executado”, desabafa Getúlio.

Suas próximas apresentações acontecem em desfiles com o Bloco da Saudade e em palcos dos polos multiculturais do Recife. No seu repertório, nenhuma novidade, ele mesmo afirma: “Tocarei as músicas mais conhecidas como Cantiga de Roda, Boi Castanho, O bom Sebastião e o Último Regresso. São as músicas que o povo canta junto, no show não há espaço para novas canções. Não enquanto não houver divulgação suficiente”, declarou.

Getúlio Cavalcanti, figura do carnaval há mais de 50 anos e membro do Bloco da Saudade há 25, encerrou a noite ditando as seguintes palavras: “Os ensaios do Bloco da Saudade representam o último bastião da música de carnaval pernambucana”.

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