JOÃO PESSOA (PB) - O clima esquentou no primeiro dia de inscrições de chapas para as Eleições da nova diretoria da Federação Paraibana de Futebol (FPF). O prazo foi aberto nessa terça-feira (25) e os três candidatos estavam com papeladas em mãos para registrar suas chapas na disputa, mas uma exigência provocou bate-boca e empurrões.

O artigo 22 do Estatuto da FPF diz, em seus quatro parágrafos, que cada chapa só poderá ser inscrita caso tenha apoio de, no mínimo, dez clubes que tenham direito a voto e ainda que a chapa inscrita com uma assinatura que já conste de outra petição terá a inscrição anulada. Por este motivo, os três candidatos travaram uma guerra para ser o primeiro inscrito.

Além de querer ser o primeiro, todos almejavam ter acesso à petição dos concorrentes. Eles buscavam descobrir se algum dos clubes que assinaram os seus requerimentos já constava de outro.

Os ânimos só acalmaram quando seguranças particulares foram acionados. João Máximo e Ruy Galdino formaram a primeira chapa com inscrição homologada e Coriolano Coutinho e Ariano Wanderley tiveram êxito logo depois. Amadeu Rodrigues e Nosman Barreiro, que têm o apoio da ex-presidente Rosilene Gomes, decidiram adiar a entrega da documentação, o que deve acontecer até o dia 1º de dezembro, quando se encerra o prazo.

A última Eleição com mais de uma chapa inscrita aconteceu em 1989, quando Rosilene assumiu o posto. Ela só saiu da presidência em abril deste ano, após decisão da Justiça, que colocou uma Junta Administrativa, formada por Ariano Wanderley, João Máximo, e Eduardo Faustino, para governar a entidade.