Para implantação nos Aflitos, gramado no Paraná é avaliado

Comissão Timbu aproveitou partida em Curitiba para visitar Arena da Baixada e avaliar modelo de grama que pode ser utilizado no Eládio de Barros Carvalho

por Rodrigo Malveira ter, 27/09/2016 - 11:42
Divulgação/Náutico Comissão alvirrubra elogiou qualidade do gramado da Arena da Baixada Divulgação/Náutico

No projeto de volta ao estádio dos Aflitos, o Náutico aproveitou, no último sábado (24), a viagem até Curitiba para enfrentar o Paraná e enviou uma comissão para analisar o gramado da Arena da Baixada. O motivo disso é que o modelo usado no estádio pretende ser implementado também no Eládio de Barros Carvalho. A grama, que é sintética, inclusive, teve uma amostra exposta durante a coletiva de apresentação do plano de reforma da casa alvirrubra.

A comissão que foi até a Arena da Baixada contou com o diretor de patrimônio do Náutico, Stênio Cuentro, o diretor de futebol Eduardo Henriques, o médico Múcio Vaz, e o fisiologista Marcelo Smolianinoff. Os representante do Departamento Médico do Timbu estiveram presentes para avaliar os perigos que o gramado poderia levar aos atletas no quesito lesões. “O gramado sintético fica muito próximo do natural. Como médico, o medo da gente é que o pé do jogador fique preso na grama, o que pode causar lesões no joelho e no tornozelo, por isso conversei com o médico do Atlético-PR, Diego Maziel, e ele disse que não foi visto esse ano após a colocação desse gramado esse tipo de lesão”, declarou Múcio.

O diretor de futebol, Eduardo Henriques também elogiou o modelo de grama sintética, que é fabricado na Itália. O dirigente, inclusive, diz não ter visto muita diferença quanto ao modelo de grama normal. “Achei o gramado excelente. Além disso, o custo-benefício me pareceu muito bom. Com a tecnologia que é usada, a gente não sente quase diferença nenhuma de um gramado normal”, analisou.

Quanto aos aspectos mais técnicos, o diretor de patrimônio comenta que a temperatura do modelo artificial mantém fica abaixo da temperatura ambiente, o que ajuda a evitar o desgaste dos atletas. “Os técnicos responsáveis pela manutenção do gramado explicaram que isso se deve ao fato de que a última camada é orgânica feita de um material que confere maciez e boa textura ao piso”, explicou Stênio. Além do modelo da Arena da Baixada, o Timbu ainda estuda a utilização de outros tipos de grama como o do CT do São Paulo e o da Arena Pernambuco e CT Wilson Campos.

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