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O Palmeiras decidiu desfazer o contrato comercial que mantinha com a Soccer Grass, que instalou em 2020 o gramado sintético no Allianz Parque e também na Academia de Futebol. Em meio a uma acirrada briga com a WTorre, o clube se mostrou insatisfeito com a demora nas soluções apresentadas pela empresa e resolveu rescindir o vínculo.

O Palmeiras rescindiu o contrato com a Soccer Grass referente ao fornecimento do piso sintético do CT. O trabalho da Soccer Grass no Allianz Parque é de responsabilidade da Real Arenas, companhia da WTorre criada para gerir a arena palmeirense desde que ela foi inaugurada, em 2014. O Estadão procurou o CEO da Soccer Grass, Alessandro Oliveira, para comentar o caso. Ele afirmou que não foi comunicado da decisão. "Não recebemos nada", disse.

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O Palmeiras vinha conversando há meses com a Soccer Grass sobre a piora da qualidade dos campos do Allianz Parque e do Centro de Treinamento e se queixou das soluções apresentadas. O clube entende que a empresa, assim como a Real Arenas, demorou para agir de forma efetiva, ocasionando um prejuízo para a agremiação, que perderá receitas relevantes em decorrência da necessidade de atuar longe de casa.

Revoltado com a WTorre, o clube desafiou a construtora e afirmou no domingo à noite, horas após o clássico com o Santos, que não mais vai jogar no Allianz Parque enquanto os problemas relacionados ao gramado não forem resolvidos. Nesse período, o time vai jogar na Arena Barueri, que se tornou a segunda casa da equipe. O estádio é gerenciado pela Crefipar, empresa de Leila Pereira, presidente do clube alviverde, ligada à Crefisa e a FAM, que passou, desde o ano passado, a administrar o local pelos próximos 35 anos.

O Palmeiras exige que a Real Arenas "honre com a sua obrigação de realizar a manutenção adequada do campo" e ameaça pedir a interdição do estádio. Também defende que os problemas observados na superfície artificial não estão relacionados ao fato de o gramado ser sintético, além de mostrar preocupação com a integridade dos atletas, até porque as condições do solo têm sido apontadas como causadoras de lesões. O último a se machucar foi o atacante Bruno Rodrigues. Depois do clássico, Giuliano, do Santos, também apontou o estado do campo como motivo de sua lesão.

Abel Ferreira vem detonando a qualidade do campo desde o fim do ano passado, quando pediu que a superfície fosse trocada. "Precisamos com urgência que se troque o gramado sintético e troque por um outro do mesmo nível de quando eu cheguei aqui", disse o português. "Neste momento, não é só prejudicial aos adversários, é prejudicial para o Palmeiras. E que fique bem claro: quando o Abel chegou, nunca reclamou, o gramado estava top. O que falta é manutenção".

GOSMA NAS CHUTEIRAS DOS JOGADORES

Criticada, a Real Arenas decidiu pedir a troca do composto termoplástico do gramado nesta segunda-feira, no "menor prazo possível". A posição foi endossada pela Soccer Grass, que havia identificado, por meio de laudos laboratoriais, que as temperaturas elevadas das últimas semanas na cidade de São Paulo derreteram o termoplástico utilizado na composição do gramado sintético, transformando o material em uma espécie de pasta.

Ainda de acordo com a fornecedora, o acúmulo de gordura causado pela poluição potencializou o efeito. Em nota, a empresa havia destacado a aprovação da Fifa para o uso do piso artificial, verificado em visitas anuais de técnicos da entidade, e afirmara estar pronta para realizar a manutenção no "menor espaço de tempo".

O elastômero termoplástico (TPE), mais conhecido como termoplástico, são partículas cilíndricas de até cinco milímetros de comprimento. A base do piso é uma tela de polietileno e propileno. Os tufos de grama são entrelaçados três vezes no suporte, para dar segurança. São necessários cerca de 30 blocos de piso, cada um medindo cerca de quatro metros de largura por 78 metros de comprimento. Segundo a empresa, esse material não suportou o calor da cidade.

Semelhante a uma borracha, o material é espalhado por debaixo da grama com o objetivo de amortecer o impacto nos jogadores. Ocorre que as pastilhas, derretidas por causa do calor, se fundiram e formaram um bloco de borracha semelhante a uma gosma, que ficou presa entres as travas das chuteiras dos atletas, como foi possível ver em vídeos que flagraram um funcionário do Palmeiras ajudando o goleiro Weverton a retirar os resíduos de sua chuteira.

LEIA A NOTA DA SOCCER GRASS:

A Soccer Grass revende e instala no país os sistemas de gramados artificiais profissionais mais avançados, mais respeitados e mais tecnológicos do mundo. Sistemas esses, testados, aprovados e também reconhecidos mundialmente, tanto que, em todos os serviços executados para clubes profissionais, dentre eles a Sociedade Esportiva Palmeiras em parceria com a Real Arenas/WTorre, os materiais empregados, assim como todo o "sistema em si" são devidamente certificados e avaliados periodicamente pelos seus técnicos e pela Fifa.

Em virtude dos problemas observados num dos componentes que integram o sistema do gramado artificial do Allianz Parque, a Soccer Grass informa que, já iniciou as tratativas com as fabricantes do produto e do sistema, frise-se, indústrias de renome e reconhecimento mundial, a fim de que possam fazer as respectivas análises técnicas, prestem os devidos esclarecimentos e, naturalmente, procedam a troca do referido produto nos campos em que o mesmo não estiver mantendo suas características originais de fábrica.

A Soccer Grass, empresa com mais de 30 anos de atuação e líder no mercado de pisos esportivos e gramados sintéticos no país, está conduzindo todas as suas ações no sentido de buscar junto aos seus parceiros e fornecedores a melhor solução para esse problema, no menor tempo possível.

A discussão sobre os riscos à saúde da grama sintética dos campos esportivos nos Estados Unidos voltou à tona nas últimas semanas depois que seis jogadores do time de beisebol Philadelphia Phillies morreram de um tipo raro de câncer de cérebro. Um relatório encomendado pelo jornal Philadelphia Inquirer aponta que o gramado apresenta substâncias tóxicas, potencialmente cancerígenas, que poderiam estar por trás das mortes. Médicos brasileiros e americanos afirmam, no entanto, que é difícil comprovar a relação de causa e efeito nesses casos.

Os seis atletas que morreram de glioblastoma jogaram a maior parte de suas carreiras na grama artificial do Estádio dos Veteranos. Toda grama artificial é feita com compostos químicos sintéticos, derivados de petróleo, como metais pesados, benzeno e outros compostos voláteis, potencialmente carcinogênicos.

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Um grande número de Estados americanos já baniu ou está propondo o banimento dos campos sintéticos por outras razões. Alguns tipos de lesões, por exemplo, são mais comuns na grama artificial, bem como queimaduras, além da questão ambiental. A morte dos jogadores do Phillies pode ser mais um indício dentre tantos outros reunidos por legisladores para defender a proibição.

"No Brasil, o uso da grama sintética ainda é raro", afirmou o pesquisador da Unesp Leandro Godoy, especialista em grama natural. "Em outros países, como nos Estados Unidos, o uso é muito comum. A grama artificial é usada desde os anos 60 em gramados onde se praticam esportes. Efeitos a longo prazo desse uso começam a aparecer. Atualmente, os problemas mais conhecidos relacionados à grama sintética são lesões de joelho e tornozelo. Essa notícia do câncer é bem incomum, nunca tinha ouvido nada parecido."

Especialistas em câncer de cérebro dizem que o número de jogadores mortos chama a atenção, mas que é impossível provar a relação entre os tumores e as substâncias químicas presentes na grama.

"Tudo é possível neste mundo, mas possível e provável são duas coisas bem diferentes", afirmou em entrevista ao jornal britânico The Guardian o neuro-oncologista Henry Friedman, da Universidade de Duke, responsável pelo tratamento de dois dos atletas que acabaram morrendo. "Não há como dizer que aquelas substâncias químicas estão causando os tumores."

A médica Ubirani Otero, da Divisão de Ambiente, Trabalho e Câncer do Instituto Nacional do Câncer (Inca), concorda com o colega.

"Chama a atenção o número de mortes e o tipo de câncer. Isso certamente merece uma investigação aprofundada. Não dá para descartar nada", afirmou. "Mas os tumores de cérebro são normalmente relacionados à exposição à radiação, não a substâncias químicas. Não há respaldo científico para fazer essa correlação."

Segundo a especialista brasileira, compostos químicos são relacionados a cânceres de pulmão, bexiga ou hematológicos, como leucemia e linfomas.

Sob os gramados de plástico há ainda uma camada de borracha que, segundo um relatório recente da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, apresenta níveis altos de substâncias químicas potencialmente perigosas. O jornal Philadelphia Inquirer encaminhou amostras do gramado do Phillies para dois laboratórios diferentes. Os resultados revelaram 16 tipos de compostos potencialmente tóxicos.

Tais compostos são comumente usados em produtos para serem resistentes à água e ao calor. Eles são conhecidos como "substâncias químicas eternas" porque não se decompõem naturalmente e já foram relacionados a diferentes tumores, de fígado, tireoide, doenças renais, queda na imunidade, entre outros problemas de saúde. Tais substâncias podem ser ingeridas, inaladas e absorvidas pela pele. Podem, até mesmo, entrar no organismo por meio de feridas abertas.

Mortes

Os jogadores do Phillies competiram no campo artificial entre 1971 e 2003. Seis deles, na faixa etária dos 40 aos 50 anos, morreram - uma incidência três vezes maior do que a registrada entre a população em geral. Especialistas dizem, no entanto, que essa é a faixa etária mais atingida por esse tipo de tumor. Além disso, outros fatores podem ter contribuído, como o uso de pesticidas nos campos, o hábito de mascar tabaco, o uso de drogas e, até mesmo, concussões cerebrais.

No Brasil, os tumores de cérebro não são contabilizados pelo tipo. Eles são agrupados pelo Inca como "cânceres do sistema nervoso central" - dos quais 88% ocorrem no cérebro. São 11.490 novos casos por ano, com 9.355 mortes.

Um estudo sobre a possível conexão entre esses compostos químicos e tumores cerebrais deveria ser feito, segundo David Andrews, cientista especializado em meio ambiente, ouvido pelo Guardian.

"Eu não conheço nenhum estudo direto que tente quantificar a exposição desses atletas que sempre jogaram em campos artificiais e como se compara a outras fontes de exposição", afirmou. "Essa é a questão que requer mais investigação."

Defensores dos campos sintéticos dizem que eles são de manutenção mais simples do que os campos de naturais. O produto vem sendo cada vez mais usado também em playgrounds e áreas de recreação. Os produtores dizem que os níveis desses compostos nas gramas artificiais são seguros.

"Pesquisas independentes já mostraram diversas vezes que as gramas sintéticas oferecem muitos benefícios e atendem aos critérios de segurança para a saúde humana e também para a segurança e performance de atletas", segundo o Conselho de Grama Sintética dos EUA.

Meio ambiente

Para além da questão da exposição a substâncias químicas, os críticos dizem que o material emite níveis altos de metano - um potente gás do efeito estufa -, além de lançar substâncias químicas e microplásticos nos cursos de água.

"Um campo de grama natural é uma área verde a mais dentro de uma cidade. São 7 mil metros quadrados, praticamente um hectare", afirma Leandro Godoy, da Unesp. "A grama natural sequestra carbono do ambiente e faz baixar a temperatura. A grama sintética, ao contrário, chega a temperaturas altíssimas, de até 50ºC; é uma ilha de calor."

Contusões

Em 2022, atletas profissionais pressionaram a Liga Nacional de Futebol Americano a banir a grama artificial por causa de lesões. Os times de futebol só jogam em campos de grama natural pelas mesmas razões.

De acordo com especialistas, as lesões podem ser mais frequentes e mais graves porque o gramado artificial é mais duro, menos flexível, além de ficar mais escorregadio quando molhado. Como esquenta muito, também está associado à possibilidade de queirmaduras.

Nas Copas do Mundo, apenas campos de grama natural são utilizados. Mas a Fifa permite campos artificiais em competições amistosas, desde que sejam devidamente certificados pela entidade. No Brasil, a Arena da Baixada, do Atlético Paranaense, e o Allianz Parque, do Palmeiras, usam grama sintética. Mais recentemente, o Pacaembu anunciou que também pretende usar o gramado artificial.

O Allianz Parque deve ter grama sintética a partir de 2020. Palmeiras e WTorre, construtora responsável pelo estádio, acertam os últimos detalhes para confirmar a novidade e a ideia é fazer a alteração assim que terminar o Campeonato Brasileiro. As conversas avançaram após representantes do clube e da empresa retornarem da Holanda, onde foram conhecer uma empresa especializada neste tipo de gramado.

As pendências para o acerto ser oficializado se refere a questões financeiras e comerciais. Resta definir, por exemplo, como será a manutenção do gramado, cruzar o cronograma da obra com a agenda de eventos do estádio, e quem ficará responsável pela implantação da novidade, que possui um valor bem elevado. A previsão é que a mudança leve, no total, até um mês para ser realizada. Assim, há a possibilidade dos primeiros jogos do Palmeiras no Paulistão não serem disputados no Allianz.

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De acordo com o contrato firmado entre clube e construtora, a WTorre é a responsável pela manutenção do gramado. Mesmo assim, há conversas para tentar agilizar o processo, já que a grama sintética seria algo positivo para os dois lados. Com o gramado artificial, a recuperação do solo após um show no Allianz é muito mais rápida. Ou seja, o Palmeiras pode fazer mais jogos em seu estádio e a construtora também poderá receber mais eventos sem prejudicar a equipe de futebol, que tem jogado no Pacaembu quando não pode utilizar a arena.

No dia 13 de outubro, uma comitiva do Palmeiras formada pelo diretor de futebol, Alexandre Mattos, o vice-presidente Alexandre Zanotta e o coordenador de fisioterapia do clube, Jomar Ottoni, além de um representante da WTorre, viajou para a Holanda, onde foi conhecer a fábrica da Greenfields, empresa que é referência em grama sintética.

Recentemente, o técnico Mano Menezes comentou sobre a possibilidade da arena passar a ter grama sintética. "Foi conversado rapidamente. A questão é bem objetiva. O Palmeiras tem um estádio, esse estádio tem uma com a WTorre. Está no contrato que existirão shows no Allianz Parque e vão existir por muitos anos. O Palmeiras vai resolver essa questão e tomar a decisão, juntamente com o seu parceiro, que achar a mais correta para que nós, em momentos importantes, possamos ter o nosso estádio, nossa casa, que é o que o torcedor quer. Acho bom, acho positivo você ter a oportunidade de jogar mais em casa", comentou o treinador.

No Brasil, único clube, entre times da Série A e B, que conta com um estádio em que a grama é totalmente sintética é o Athletico-PR. Mas o solo do estádio palmeirense deve ser diferente. O material feito no estádio do time paranaense é constituído de borracha, areia e fibra de coco, enquanto a do Allianz deve ser com materiais mais resistentes, justamente para suportar a maratona de shows e jogos de futebol.

Existem outros locais que também contam com o gramado artificial, mas ele é misturado na grama natural, como por exemplo, na Arena Corinthians. Além do Allianz, o Palmeiras também colocará grama sintética em um dos três campos que ficam no CT da Barra Funda, local de treinamento do clube. O objetivo é fazer os atletas se adaptarem mais rápido a novidade.

O assunto grama sintética no Allianz já é discutido há anos. Entretanto, o interesse em ambas as partes aumentou nos últimos meses, justamente em razão do excesso de shows e eventos que a WTorre faz, tirando o Palmeiras de sua casa. A construtora arrecada mais em shows do que em jogos de futebol, entretanto, quando o estádio fica parado, sem eventos, só há custos.

Além disso, outro motivo para o assunto avançar e se tornar uma realidade é a boa relação entre diretoria do Palmeiras e WTorre. Anteriormente, o clube, na gestão Paulo Nobre, tinha diversas divergências com a construtora.

PALMEIRAS X CORINTHIANS NO PACAEMBU - O último clássico entre Palmeiras e Corinthians desta temporada será disputado no Pacaembu. O Allianz Parque vai receber o Festival Nova Brasil no mesmo dia. O clube alviverde tentou adiar a partida para o dia 10, mas a CBF rejeitou pelo fato do São Paulo receber o Athletico-PR no Morumbi nesta data e a Polícia Militar e o Ministério Público não recomendam a realização de duas partidas no mesmo dia na capital paulista por possíveis confrontos entre torcedores.

No projeto de volta ao estádio dos Aflitos, o Náutico aproveitou, no último sábado (24), a viagem até Curitiba para enfrentar o Paraná e enviou uma comissão para analisar o gramado da Arena da Baixada. O motivo disso é que o modelo usado no estádio pretende ser implementado também no Eládio de Barros Carvalho. A grama, que é sintética, inclusive, teve uma amostra exposta durante a coletiva de apresentação do plano de reforma da casa alvirrubra.

A comissão que foi até a Arena da Baixada contou com o diretor de patrimônio do Náutico, Stênio Cuentro, o diretor de futebol Eduardo Henriques, o médico Múcio Vaz, e o fisiologista Marcelo Smolianinoff. Os representante do Departamento Médico do Timbu estiveram presentes para avaliar os perigos que o gramado poderia levar aos atletas no quesito lesões. “O gramado sintético fica muito próximo do natural. Como médico, o medo da gente é que o pé do jogador fique preso na grama, o que pode causar lesões no joelho e no tornozelo, por isso conversei com o médico do Atlético-PR, Diego Maziel, e ele disse que não foi visto esse ano após a colocação desse gramado esse tipo de lesão”, declarou Múcio.

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O diretor de futebol, Eduardo Henriques também elogiou o modelo de grama sintética, que é fabricado na Itália. O dirigente, inclusive, diz não ter visto muita diferença quanto ao modelo de grama normal. “Achei o gramado excelente. Além disso, o custo-benefício me pareceu muito bom. Com a tecnologia que é usada, a gente não sente quase diferença nenhuma de um gramado normal”, analisou.

Quanto aos aspectos mais técnicos, o diretor de patrimônio comenta que a temperatura do modelo artificial mantém fica abaixo da temperatura ambiente, o que ajuda a evitar o desgaste dos atletas. “Os técnicos responsáveis pela manutenção do gramado explicaram que isso se deve ao fato de que a última camada é orgânica feita de um material que confere maciez e boa textura ao piso”, explicou Stênio. Além do modelo da Arena da Baixada, o Timbu ainda estuda a utilização de outros tipos de grama como o do CT do São Paulo e o da Arena Pernambuco e CT Wilson Campos.

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