Pensando em 2017, Doriva não garante permanência no Santa

Técnico, que já vê rebaixamento coral como irreversível, tem contrato até o fim desta temporada e evita falar sobre desejo de continuidade

por Rodrigo Malveira seg, 17/10/2016 - 11:30
Antônio Melcop/Divulgação/Santa Cruz Em 13 jogos no comando do Santa Cruz, Doriva soma duas vitórias, um empate e 10 derrotas Antônio Melcop/Divulgação/Santa Cruz

Depois da 20ª derrota do Santa Cruz na Série A, o técnico Doriva abandonou de vez o discurso otimista que vinha tendo de acreditar numa possível reabilitação do time. O comandante coral reconheceu a dificuldade do clube em permanecer na primeira divisão, já que precisa de sete vitória nos últimos sete jogos restantes da competição. Segundo ele, chegou a hora do clube começar a planejar a próxima temporada. Mas, apesar disso, não garante o desejo de continuidade no clube. 

“O meu contrato é até dezembro, minha ideia era fazer um segundo turno de recuperação, mas isso não aconteceu. Temos que sentar e conversar com a diretoria com a cabeça mais fria. Não é o melhor momento de falar renovação depois de mais uma derrota”, lamentou o técnico que já possui 13 jogos no comando coral somando duas vitórias, um empate e 10 derrotas.

Com esse aproveitamento, Doriva sabe que não deve conquistar as sete vitórias necessárias para uma continuidade na primeira divisão, por isso ressalta que agora é hora do clube iniciar um novo planejamento. “É uma situação praticamente irreversível, a não ser que a gente ganhe sete jogos. Sabemos que não é fácil ganhar sete jogos no brasileiro, nós só ganhamos seis até agora. Então a gente tem que ser realista. Lamentamos pelo torcedor, o sonho de permanecer estava vivo, mas os resultados não vieram e a gente lamenta, mas já olha para frente”, declarou.

Ainda precisando motivar o time para os próximos jogos, na tentativa de melhorar um pouco a situação em que o clube se encontra, o treinador diz que o pensamento para próxima temporada também deve motivar os atletas, seja para irem para outros clubes ou renovarem com o Santa Cruz. “É difícil jogar nessa situação, mas eles tem que entender que o brasileiro em si é uma grande vitrine, então não dá para jogar a toalha. Temos que continuar focados porque individualmente muita gente vai se interessar nos nossos jogadores e até mesmo o clube fazer propostas de renovação. O atleta tem que pensar sempre no futuro e se doar a cada jogo”, concluiu.

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