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A Federação Albanesa de Futebol anunciou nesta segunda-feira que chegou a um acordo para ter Sylvinho como treinador da seleção da Albânia. O brasileiro, que teve o Corinthians como último trabalho, assinará um contrato válido até o fim da Eurocopa 2024 e substituirá o italiano Edoardo Reja, treinador da seleção albanesa nos últimos três anos.

"A Federação Albanesa de Futebol agradece a Edi Rejan por sua valiosa contribuição para a gestão da Seleção Nacional durante esses anos e aprecia muito a experiência e cooperação que ele ofereceu no crescimento da Seleção Nacional Albanesa", diz a seleção em nota.

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Sylvinho terá ao lado em sua comissão técnica Doriva, que já comandou clubes como Vasco, Ponte Preta, Bahia, Criciúma, São Bento, entre outros. Seu último clube foi a equipe de Sorocaba, em 2019. Além dele, o ex-lateral da Argentina e Manchester City, Pablo Zabaleta também foi confirmado como auxiliar do ex-corintiano.

O novo treinador é aguardado em Tirana no dia 9 de janeiro para assinar contrato e ser apresentado oficialmente como técnico da Albânia. O vínculo, neste primeiro momento, será de 1 ano e meio. O objetivo é levar a seleção para as fases finais da Eurocopa. Caso a meta seja conquistada, Sylvinho deverá dar continuidade ao trabalho pensando na Copa do Mundo de 2026.

A fase qualificatória do torneio europeu de seleções será disputada nas Datas Fifa de março e novembro deste ano. Os classificados disputarão a competição entre 14 de junho e 14 de julho de 2024, na Alemanha. A Albânia está no Grupo E, ao lado de Polônia, República Tcheca, Albânia, Ilhas Faroe e Moldávia.

Ex-lateral da seleção brasileira, Corinthians, Arsenal, Barcelona e Manchester City, Sylvinho, 48, começou como auxiliar técnico do Cruzeiro e rodou por Sport, Náutico, Corinthians e Inter, até ganhar a chance de comandar o time principal do Lyon. Depois do clube francês, foi para o Corinthians, em 2022, mas não suportou a pressão da torcida. Foram 43 jogos com a camisa alvinegra, com 16 vitórias, 14 empates e 13 derrotas.

A apresentação de Doriva como novo técnico da Ponte Preta, nesta segunda-feira, foi uma mistura de boas-vindas com um pedido de desculpas. Antes mesmo de começar a coletiva de imprensa em Campinas, o treinador pediu a palavra e reconheceu os erros da sua primeira passagem pelo clube em 2015, quando deixou o estádio Moisés Lucarelli pela porta dos fundos para comandar o São Paulo, irritando a torcida na época.

Com 45 anos, hoje ele se considera mais maduro. "Em 2015 eu estive aqui e, infelizmente, por falta de maturidade, uma imaturidade minha naquela ocasião, eu saí de uma maneira horrível, não atendendo a imprensa de Campinas. Isso foi um amadurecimento que eu senti na pele. Queria externar meu pedido de desculpas à imprensa de Campinas, lógico que também ao torcedor, pela maneira como eu saí, como eu conduzi aquela situação, de entrar e sair dos lugares. Mas eu aprendi", confessou Doriva.

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Para o treinador, um marco importante para perceber a mágoa que deixou em Campinas com sua saída aconteceu no dia 16 de outubro de 2016, quando comandava o Santa Cruz. Pelo Campeonato Brasileiro, Doriva teve que viajar para Campinas enfrentar a Ponte Preta, pela 31ª rodada. Em campo, ele perdeu por 3 a 0 e ainda foi fortemente vaiado pelos torcedores campineiros.

"Eu senti isso na verdade (arrependimento) quando eu retornei aqui (Campinas) com o Santa Cruz, a maneira como eu fui tratado, e eu refleti naquele momento. Eu tinha o desejo de retornar a Campinas e me direcionar a vocês da imprensa, que eu respeito demais, foi uma atitude errada da minha pessoa (em 2015). Então eu peço desculpas e quero escrever uma nova história aqui", completou Doriva em coletiva de imprensa.

Como já comandou o Novorizontino no Campeonato Paulista, Doriva não pode assumir a Ponte Preta na final do Troféu do Interior. Na quinta-feira, às 18h30, o clube enfrenta o Mirassol no estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol. O jogo de volta está marcado para segunda-feira, 2 de abril, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, às 20 horas. O campeão garante uma vaga na Copa do Brasil 2019, além de R$ 360 mil em premiação.

"Estou muito feliz com meu retorno. A gente chegou num momento final da competição, do Troféu do Interior, e por conta do regulamento eu não posso assumir a equipe já de cara. Com certeza eu vou estar acompanhando os treinamentos, até porque a gente está num momento de pensar no Campeonato Brasileiro (Série B). Temos que fazer uma reformulação no elenco, porque temos competições duríssimas pela frente", finalizou Doriva. João Brigatti segue como interino.

Em meio às chuvas, o Sport entrou em campo nesta quinta-feira (20), pela Série A. O Leão recebeu o Atlético Goianiense, lanterna da Série A na Ilha do Retiro. O objetivo de voltar ao grupo dos clubes que vão à Libertadores esbarrava na necessidade do Dragão em somar pontos para continuar lutando pela permanência na primeira divisão. Tendo também por adversário, o gramado completamente encharcado, mesmo após reforma, o time rubro-negro passou com tranquilidade pelos goianos e voltou ao G6 vencendo por 4x0.

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Espantando a pressão de ser o favorito

Não é fácil jogar como favorito, ainda mais em partidas da elite do futebol brasileiro, mas, em casa, e contra o último colocado, era impossível pensar em resultados diferentes da vitória. Era obrigação clara. E o primeiro lance de perigo do jogo deu a impressão que esse status iria pesar. Com três minutos apenas, o Dragão já explodia a bola de Walter no travessão de Agenor, em bola cruzada na área que a zaga falhou. No rebote, Gilvan colocou nas redes, mas estava impedido. Entretanto, bastaram outros três minutos para Patrick mostrar porque o Leão está melhor no campeonato. O volante tabelou com Mena e recebeu na área para completar no canto, abrindo o placar; 1x0.

O gol cedo tirou a pressão e o Sport se soltou. Aos 10, Diego Souza cruzou na área e André apareceu dando um voleio, entretanto, mandou por cima do gol. Apesar de ter aliviado momentos antes da partida, a chuva voltou a apertar no Recife o que passou a comprometer o estado do gramado recém-recuperado. Era esperado que as jogadas aéreas passassem a dominar o duelo, e foi em um lance do tipo que o Dragão quase empatou o confronto. Com 16 minutos, em cobrança de escanteio, Niltinho subiu mais que a defesa e mandou perto da trave esquerda de Agenor. Entretanto, quem marcou foram os anfitriões. Aos 18, Mena recebeu de Everton e cruzou na área, Diego subiu bem e cabeceou forte para fazer 2x0.

Se precisava reagir, o Atlético se viu ainda mais atrás no contexto da partida. Por isso, partiu ao ataque. Aos 20, em jogada de Jorginho, Paulinho apareceu livre na área para bater, porém foi travado por Agenor. A resposta de Diego Souza quase trouxe o segundo gol em lance que o camisa 87 invadiu a área e tentou uma cavadinha, parando em Kléver. No lance seguinte, o artilheiro do Leão pegou a sobra na área, mas mandou para fora. Com muita chuva e gramado encharcado, o jogo perdeu ritmo, mas já aos 40, em cobrança de falta, a vantagem cresceu. Diego Souza cruzou bem e André apareceu para completar; 3x0. Ainda houve tempo para Paulinho perder uma chance na área, chutando no goleiro, todavia, o primeiro tempo foi encerrado em 3x0.

Sport administra a vitória e sai com placar folgado

A chuva não parou e o jogo ficou feio. Não deu para o gramado reformado da Ilha, era muita água. O recomeço foi complicado, com muitos lances de quedas, escorregões e pouco domínio. Tanto que o primeiro lance de gol da segunda etapa foi contra. Diego tentou jogar uma bola que sobrou na área de cabeça e, ao tentar afastar, o zagueiro raspou errado, mandando no canto de Kléver. O arqueiro estava atento para defender. vCom uma boa vantagem no placar, já era hora de pensar na próxima partida. O campo pesado era um risco constante de lesão para os titulares, então Luxemburgo passou a tirar suas principais peças, começando por Diego Souza.

Foram 20 minutos de lances sem complemento, com a bola travando nas poças e tanto chutes, quanto lançamentos e cruzamentos, iam longe do destino que os atletas das duas equipes esperavam. Só aos 22 houve um lance de perigo real, em bola errada de Everton Felipe que ficou para Walter finalizar na entrada da área. O chute com efeito parou na bela defesa de Agenor, mandando para escanteio. No total, 70 minutos de forte precipitação. Só aos 25 do segundo tempo, as nuvens deram uma trégua para Sport e Altético-GO tentarem jogar em um gramado comprometido. 

Para tornar o placar folgado em goleada, aos 34, Rithely lançou bem André que entrou sozinho com Kléver. Sobrou calma para o centroavante ver a saída do goleiro e dar um toque de categoria para encobrir o arqueiro e concretizar a goleada rubro-negra; 4x0. Limitado pelo gramado e a própria qualidade, o Atlético foi vítima fácil para o Leão e não conseguiu ameaçar mais a meta de Agenor sem que a zaga rubro-negra pudesse evitar as investidas antes mesmo de chegar na área.

O resultado recolocou o Leão no G6 com 24 pontos, contando com o empate entre Fluminense e Cruzeiro. Mais tarde, o resultado de Atlético-PR x Botafogo define se o Sport termina a rodada em 5º ou 6º lugar. No próximo domingo (23), o time de Vanderlei Luxemburgo volta a campo para enfrentar o Palmeiras, na Arena de Pernambuco. O Dragão, mais lanterna do que nunca, receberá o Botafogo em Goiânia-GO.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro - 15ª rodada

Local: Ilha do Retiro

Sport: Agenor; Samuel Xavier, Oswaldo Henriquez, Ronaldo Alves e Mena (Sander); Patrick, Rithely e Diego Souza (Rodrigo); Everton Felipe, Rogério e André (Reinaldo Lenis). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Atlético-GO: Kléver; André Castro, Gilvan, Roger Carvalho e Breno Lopes; Marcão (Everton Heleno), Igor, Paulinho (Andrigo) e Jorginho; Niltinho (Silva) e Walter. Técnico: Doriva.

Arbitragem: Dewson Fernando Freitas da Silva - PA

Assistentes: Helcio Araújo Neves - PA / José Ricardo Guimarães Coimbra - PA

Gols: Patrick, Diego Souza e André 2x (SPT)

Cartões amarelos: Rithely e Everton Felipe (SPT) / Igor (AGO)

Público: 9.748 torcedores

Renda: R$ 194.049,00 

Doriva entregou o cargo e a diretoria aceitou. O treinador, que passou pouco mais de dois meses no comando da equipe, se reuniu com a diretoria do clube na manhã desta quinta-feira (20) e disse não querer mais continuar o trabalho. 

Em entrevista ao GloboEsporte.com, o vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior confirmou a rescisão de c ontrato e deixou claro que ninguém será contratado para o restante da Série A. "Doriva não é mais técnico do Santa. Agora, o Adriano Teixeira assume o time até o final do Brasileiro e estamos buscando no mercado um nome para o próximo ano", afirmou.

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Sob o comando de Doriva, o Santa teve um aproveitamento ruim na primeira divisão. Foram 16 partidas, das quais ele somou apenas três vitórias, dois empates e 11 derrotas. O que colocou ele entre os piores treinadores que passaram pelo clube.

Crise e greve

A manhã dessa quinta-feira está sendo conturbada no Arruda. Antes mesmo do anúncio de que Doriva iria sair, os funcionários do clube deflagraram uma greve por contra de salários atrasados. Não bastassem os dois meses que a diretoria deve ao elenco, para cozinheiros, seguranças e outros servidores o atraso irá chegar à 5 no fim de outubro.

São 21 derrotas agora. O Santa Cruz caminha a passos largos rumo à Série B. Após a derrota por 1x0 para o Botafogo, sétima seguida, o clima pesou. Primeiro entre Léo Moura e Tiago Cardoso que discutiram a responsabilidade pelo gol sofrido, depois o treinador Doriva respondeu às críticas que recebeu da arquibancada ao soar do apito. Atitude da qual ele se arrepende.

"Antes de qualquer coisa, quero me desculpar com os torcedores. Eles não têm culpa alguma do que vem acontecendo e a frustração é muito grande entre todos, ainda maior de quem está vivendo dentro dela. Então, me arrependo, estava nervoso, de cabeça quente, sei que eles vieram e nos apoiaram", declarou.

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Sobre o desentendimento entre seus jogadores, Doriva contou que as coisas já se acalmaram no vestiário e que não irá ser problema para o grupo nos jogos restantes. "É natural, dentro de campo estamos todos querendo vencer e quando as coisas acontecem ficamos frustrados. Não houve sequer agressão, quando a coisa aperta até brigas ocorrem. Então, bola para frente", disse o técnico.

A derrota dessa quarta-feira (19) provavelmente selou o destino do Santa Cruz, mesmo com a insistência da matemática em dizer que ainda existe a possibilidade. O comandante coral prefere não entrar nesse mérito. "Eu acho difícil fazer contas, quando não ganhamos, cada vez é mais difícil. Agora faltando seis partidas é praticamente impossível. É tentar terminar o campeonato com dignidade, jogando bem as partidas e buscando vencer", afirmou.

Pensar na Série B de 2017 já não é algo tão distante para o Santa Cruz. Questionado se tem um bom material humano para uma possível disputa da Segundona, Doriva diz não saber se irá renovar seu contrato, mas que vê peças com qualidade para o desafio de voltar a subir. "Acredito que sim. É um time que demonstrou qualidade. Lógico que sempre necessita de reforços. Na Série B tem mais pegada e é bom contar com atletas que vivem a competição", destacou.

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É inegável que durante todo o decorrer da Série A, a torcida do Santa Cruz não marcou grande presença no Arruda como já fez em anos anteriores, seja pela má campanha do time ou pelo preços dos ingressos, um dos mais caros da Série A, com preço médio de R$40. A ausência dos tricolores nas arquibancadas é motivo de lamentação do técnico Doriva, pela falta de apoio nos jogos, e também de críticas dele à diretoria coral pela falta de incentivo para que a torcida comparecesse ao Arruda.

O treinador utiliza um comparativo com outros clubes da Série A que realizaram promoções para lotar os estádios em seus jogos e acredita que se os corais tivessem utilizado dessa estratégia anteriormente poderiam ter conquistado mais resultados positivos em casa. “É só a gente olhar o cenário de outros clubes. A gente poderia ter feito uma política de mobilização geral antes, para o nosso torcedor vir, incentivar e encorajar o time. Houve jogos que a torcida poderia fazer a diferença, como já fez em outras ocasiões”,  declarou o atual comandante coral.

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A última partida, diante da Ponte Preta é utilizada como exemplo pelo técnico, onde viu os paulistas colocarem 10 mil torcedores no Moisés Lucarelli por conta de uma promoção na venda de ingressos. “Deveríamos ter feito uma mobilização maior para trazer nosso público, como promoções. A gente sabe que não é fácil a pessoa vir em todos os jogos, mas o clube tem que buscar alternativas. Nós fomos jogar com a Ponte e tinha 10 mil pessoas lá. O ingresso era trocado por duas garrafas pets. Isso mobiliza, o povo vai”, destacou.

Para Doriva, o insucesso também nas arquibancadas deve ser utilizado como aprendizado pelo Corais. Segundo ele, o fator financeiro precisa ficar em segundo plano, para que o clube volte a ter maior presença da torcida no Arruda. “Não podemos depender do valor da renda para manter o clube. Temos que trazer o torcedor para que ele nos incentive. Isso serve de lição para o futuro. A força na arquibancada é a marca do torcedor do Santa Cruz, e isso fez falta para nós. Quando o torcedor vem, ele ajuda. Sem dúvida, fica o aprendizado”, finalizou.

São sete jogos que o Santa Cruz ainda terá pela frente na Série A deste ano. Para evitar um rebaixamento, o Tricolor teria que vencer todos, algo que é bem improvável se forem observadas as últimas partidas. A Cobra Coral vem de seis derrotas seguidas. Até o treinador Doriva já parece não ter muita fé, ou melhor, esperança. "A gente sabe que é uma situação dificílima, praticamente irreversível. Só Deus pode mudar essa situação. Mas, no futebol, tudo pode acontecer", disse em entrevista coletiva.

O técnico ainda não sabe se irá renovar seu contrato com o clube. Mesmo assim, espera que seus atletas mostrem entrega até o último minuto e que a diretoria começe logo a planejar o próximo ano. "Mesmo a gente seguindo e perdendo as condições, o clube precisa pensar no próximo ano. Independente de estar na A ou B tem competições logo cedo. Isso, logicamente, internamente, planejar o futuro. Não conversei ainda com a diretoria, pretendo até falar com o Constantino Júnior. A gente precisa sentar e ver o que virá para o futuro", comentou.

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Doriva conta que o pior de seu momento no Santa está no fato de não conseguir os resultados. Mesmo quando o time conseguia aplicar em campo o que era combinado nos treinos. "A gente fica frustrado porque, no meu modo de ver, a equipe não conseguiu a produção desejada porque os bons jogos não culminaram em vitórias. A satisfação só vem com a vitória, somando pontos. Mas a consciência está tranquila, estamos dando nosso melhor", destacou o comandante tricolor.

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Depois da 20ª derrota do Santa Cruz na Série A, o técnico Doriva abandonou de vez o discurso otimista que vinha tendo de acreditar numa possível reabilitação do time. O comandante coral reconheceu a dificuldade do clube em permanecer na primeira divisão, já que precisa de sete vitória nos últimos sete jogos restantes da competição. Segundo ele, chegou a hora do clube começar a planejar a próxima temporada. Mas, apesar disso, não garante o desejo de continuidade no clube. 

“O meu contrato é até dezembro, minha ideia era fazer um segundo turno de recuperação, mas isso não aconteceu. Temos que sentar e conversar com a diretoria com a cabeça mais fria. Não é o melhor momento de falar renovação depois de mais uma derrota”, lamentou o técnico que já possui 13 jogos no comando coral somando duas vitórias, um empate e 10 derrotas.

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Com esse aproveitamento, Doriva sabe que não deve conquistar as sete vitórias necessárias para uma continuidade na primeira divisão, por isso ressalta que agora é hora do clube iniciar um novo planejamento. “É uma situação praticamente irreversível, a não ser que a gente ganhe sete jogos. Sabemos que não é fácil ganhar sete jogos no brasileiro, nós só ganhamos seis até agora. Então a gente tem que ser realista. Lamentamos pelo torcedor, o sonho de permanecer estava vivo, mas os resultados não vieram e a gente lamenta, mas já olha para frente”, declarou.

Ainda precisando motivar o time para os próximos jogos, na tentativa de melhorar um pouco a situação em que o clube se encontra, o treinador diz que o pensamento para próxima temporada também deve motivar os atletas, seja para irem para outros clubes ou renovarem com o Santa Cruz. “É difícil jogar nessa situação, mas eles tem que entender que o brasileiro em si é uma grande vitrine, então não dá para jogar a toalha. Temos que continuar focados porque individualmente muita gente vai se interessar nos nossos jogadores e até mesmo o clube fazer propostas de renovação. O atleta tem que pensar sempre no futuro e se doar a cada jogo”, concluiu.

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O gol do Santa Cruz irá voltar a ser de Tiago Cardoso. Atravessando uma fase ruim, o ídolo da torcida acabou perdendo a titularidade nas últimas partidas, mas uma lesão de Edson Kölln, que vinha atuando, devolveu o posto ao camisa 1. Foram quatro partidas (três pela Série A e uma da Sul-Americana) no banco de reservas, nas quais o Tricolor sofreu 11 gols.

"O Edson infelizmente sofreu uma lesão nas costas. É algo recorrente que ele trava e não consegue treinar. Já estamos viabilizando a vinda de outro goleiro para não ficar com um apenas", contou Doriva, se referindo a Miller, terceiro goleiro do clube, que tem apenas 20 anos e foi formado no Santa Cruz.

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A má campanha defensiva - o Santa foi o time que mais sofreu gols no Brasileiro, 54 em 30 rodadas - preocupa o técnico coral que espera um time mais consistente na hora de proteger o gol. "A gente tem feito bons jogos, mas os resultados acabam escapando, muito em parte por conta da inconsistência defensiva. Estamos fazendo os gols e tomando demais, temos que ser mais equilibrados", destacou.

O objetivo do Santa Cruz é deixar a zona do rebaixamento, algo quase impossível, já que precisa vencer ao menos sete das últimas oito rodadas. Mas, para o confronto de domingo (16), contra a Ponte Preta, a missão por si só, já é dura o suficiente. "Primeiramente, uma vitória. É um jogo dificílimo, a Ponte é muito forte em casa, mas também estamos em nosso limite. Vamos nos arriscar para chegar com vida nos últimos jogos", garantiu Doriva.

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O Santa Cruz vive uma semana turbulenta. Além da situação complicada no Brasileirão – atual vice-lanterna com 23 pontos –, o Tricolor optou por transferir a partida que seria no estádio do Arruda para a Arena Pantanal, no Mato Grosso, com o argumento de um bom retorno financeiro com a venda de ingressos para Santa Cruz x Corinthians.

Depois da derrota em casa para o Flamengo por 3 a 0, mais uma polêmica veio à tona. O atacante Grafite não poupou críticas ao planejamento da equipe para a Série A em 2016. Perguntado sobre os comentários do atacante, o técnico Doriva não aprovou a atitude e explicou a revolta do atleta.

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“Cabeça quente. Os resultados estão não vindo, a gente fica alterado mesmo. Num dos momentos cruciais, ele acabou falando aquilo. Com certeza é uma situação difícil que precisamos administrar. Precisamos focar para tentar reverter essa situação dentro do campo”, explicou Doriva.

A equipe Coral entra em campo nesta quarta-feira (12), às 21h45, pela 30ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, justamente contra o Corinthians. Doriva disse que não haverá mudanças no grupo que enfrentou o Flamengo. Porém, com Allan Vieira suspenso, Roberto poderá entrar no time. O provável time coral é o seguinte: Edson Kölln; Wellington (Danny Morais), Luan Peres (Neris), Léo Moura, Roberto; Uillian Correia, Jadson, João Paulo, Arthur, Grafite e Keno.

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Não tem mistério. O técnico Doriva já confirmou o time que entra em campo contra o Flamengo, no próximo fim de semana. Sem a dupla de zaga titular e o meia Pisano, suspensos, além de Derley machucado, o comandante do Santa Cruz já definiu os substitutos.

Apesar do cansaço muscular, que o tirou do treino na quinta-feira (6), o lateral esquerdo Allan Vieira está confirmado para enfrentar o time carioca. Diferente de Derley, que não viaja a São Paulo, pois está com uma tendinite. Os suspensos Neris, Danny Morais e Pisano - esse último contraiu caxumba e deve desfalcar o time por mais tempo - também não estarão em campo. Sem mistério, Doriva contou quem foram os escolhidos.

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"O time só muda se tivermos algum problema até lá, mas é esse mesmo com Wellington, Luan, Jadson e Arthur nas vagas que surgiram. Sabemos que nosso elenco é reduzido e vamos com o que temos de melhor", garantiu.

Com isso, o Tricolor, que conta com o retorno de Léo Moura após cumprir suspensão, será escalado da seguinte forma: Edson Kölln; Léo Moura, Luan Peres, Wellington Silva e Allan Vieira; Jadson, Uillian Correia e João Paulo; Arthur, Keno e Grafite. O jogo está marcado para as 17h do domingo (9). A partida foi transferida para o Pacaembú a pedido do próprio Flamengo. Ainda sem o Maracanã, o vice-líder do Brasileirão enfrentou o Figueirense no estádio pela 27ª rodada e teve um público de quase 30 mil torcedores.

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Mais uma vez, o Santa Cruz saiu de campo com um gostinho de quero mais. Desta vez, foi o Palmeiras quem saiu feliz de campo no Arruda, ao vencer por 3x2. Em um jogo que o Tricolor conseguiu empatar a partida em duas oportunidades, o resultado foi perdido nas falhas individuais. O técnico Doriva comentou a atuação do seu time. "Isso em nenhum momento ninguém pode cobrar dos atletas, eles jogam sempre com dignidade e superam expectativas. Infelizmente, mais uma vez por falhas bobas tomamos gols e fomos derrotados. Foi um grande jogo, contra uma equipe muito competitiva. Nos resta continuar lutando, buscando porque temos muitos jogos pela frente ainda", disse.

Questionado sobre a sequência difícil que virá pela frente, o comandante coral preferiu manter um discurso otimista, sem fazer contas para conseguir a permanência. Nas próximas rodadas, a equipe coral irá enfrentar Flamengo e Corinthians, ambas as partidas longe do Recife, já que vendeu o confronto com os paulistas para a Arena Pantanal. "É difícil, vamos usar o nosso elenco. Sinceramente, não sei as contas, temos que vencer. Em alguns jogos temos tido boas partidas, exceto pelo Figueirense. A equipe se porta bem, e avaliando por esses jogos é difícil acreditar na nossa situação. Nós vamos trabalhar até o final. É doloroso, porque você quando joga bem, espera o resultado, mas a esperança ainda existe e vamos buscar", destacou.

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Um lance polêmico envolvendo o atacante Grafite deixou a torcida do Santa Cruz muito chateada. Em uma sobra na área, o camisa 23 caiu e pediu pênalti, mas o juiz não viu. Em entrevista, após a partida, Grafite disse que não foi pênalti, pois tentou enganar a arbitragem, mas Doriva acredita que a intenção dele não deve ser critério para o juiz. "Arbitragem, é complicado. Não sou a pessoa ideal para julgar. No meu modo de ver, foi pênalti no lance do Grafite. Lógico que ele tentou seduzir a arbitragem, muitos fazem isso, mas houve o toque e, na área, é pênalti. Tem lances que parecem muito ter dois pesos e duas medidas", disse o treinador.

No próximo fim de semana, a equipe coral encara o Flamengo, fora de casa, e terá três desfalques certos: Danny Morais, Neris e Pisano, todos suspensos pelo terceiro amarelo. Doriva ainda não sabe como irá escalar a equipe, mas promete que será um time pensando apenas na vitória. "Excedemos o limite de tropeços e sabemos disso. Não pensei em esquema ainda. Vamos avaliar com calma, selecionando as peças de reposição. Todos os jogos entramos ambiciosos por um bom resultado, será assim contra o Flamengo também", prometeu.

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A crise no Santa Cruz está cada vez maior. Não bastassem a fase do time no Campeonato Brasileiro e a eliminação na Sul-Americana, o Tricolor está devendo quase três meses de salário ao elenco profissional, e cinco ao quadro de funcionários. A dificuldade é tanta, que mesmo em reta final na Série A, a diretoria optou por vender o mando da partida contra o Corinthians, para a Arena Pantanal, em Cuiabá-MT.

"A diretoria está tomando essas atitudes porque a situação pede. A gente entende que seria importante jogar aqui, mas a situação é difícil e a diretoria fez o que foi preciso. Ela respeita o torcedor, mas precisa tomar atitudes para resolver os problemas que temos. Somos profissionais, estamos vendo o esforço deles e dando nosso melhor. Dentro de campo, não tem afetado o desempenho, pois os atletas seguem dando o seu melhor, como foi no último jogo", destacou o treinador Doriva.

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O comandante coral conta como fazer para motivar seus atletas em um momento de dificuldade, ainda por cima próximo de um confronto com o líder do campeonato, o Palmeiras. Depois do Porco, o Santa visita o Flamengo e, então, encara o Corinthians, longe do Recife. O segredo está justamente na dificuldade que o momento traz consigo.

"Projeção. Acho que o tem que nos motivar é a projeção que você tem ganhando do protagonista da competição, o líder Palmeiras. É um time que vem bem e se torna favorito. Trabalhamos mostrando para eles que a sequência tem adversários difíceis, mas que podem nos colocar em uma boa  posição. A gente pode fazer as coisas acontecerem e vamos atrás", ressaltou.

Sobre os salários atrasados, Doriva contou sua experiência como atleta para explicar a dificuldade que o time encara. Nesta sexta-feira (30), a comissão técnica se reuniu com diretoria e atletas durante 45 minutos antes do treino no Arruda. O tema das conversas é o que já se imagina - salário atrasado -, mas o grupo está confiando na luta da diretoria para conseguir regularizar a situação com o elenco. O treinador reforça que confia no que está sendo feito e espera que seus atletas consigam deixar os problemas fora do campo.

"Já vivi isso como atleta. Não é fácil, é particular, cada um sente de uma maneira. Temos que mostrar para eles que eles têm uma vitrine maravilhosa. Está nas mãos do grupo, mudar o futuro deles, e até do clube. Não há falta de vontade de resolver o problema pela diretoria. É algo que a gente precisa saber lidar e tentar separar isso na hora do jogo, para entrarmos focados e fazer grandes jogos", afirmou o técnico.

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A mudança era muito aguardada pela torcida do Santa Cruz. O goleiro Tiago Cardoso vive um mau momento no Brasileirão e muitos pediam um teste com o reserva, Edson Kölln. A chance apareceu, justamente em um jogo eliminatório, e o saldo poderia ter sido melhor. O arqueiro saiu mal em um escanteio e tomou um gol que custou a classificação coral na Sul-Americana. Porém, o técnico Doriva deve mantê-lo no time titular, afinal, foi pouco tempo para avaliar e Edson também teve seus bons momentos na partida.

"Acredito que ele deve permanecer no time titular, sim. É um goleiro que estava esperando uma oportunidade, pois o Tiago vinha mostrando falta de confiança. Vamos avaliar melhor o jogo, mas ele teve bons momentos, fez boas defesas. Eu preciso pensar com calma", disse o treinador.

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O próximo duelo do Santa é pela Série A, na próxima segunda-feira (3), quando recebe o Palmeiras, às 20h, no Arruda. O Tricolor é o vice-lanterna com 23 pontos, oito a menos que o Figueirense, primeiro time fora da zona do rebaixamento. Com 54, o time paulista lidera o Campeonato Brasileiro e não perde uma partida há nove rodadas. A última foi, fora de casa, contra o Botafogo, no final de julho.

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Não deu para o Santa Cruz. A vitória sobre o Independiente Medellín por 3x1 não foi suficiente para que o Tricolor avançasse na Copa Sul-Americana. O critério de gol fora de casa eliminou o time pernambucano, que terminou a partida aplaudido pelos pouco mais de 5 mil torcedores presentes no Arruda. Apesar de cair fora da competição, o treinador Doriva viu um time aguerrido e que dá indícios de que pode se recuperar na Série A, onde o rebaixamento é cada dia uma realidade maior.

"A equipe foi guerreira, ousada, marcou na frente, criou situações. Conseguimos os gols e tomamos um gol de bola parada em um momento de desatenção que nos custou caro. A gente lamenta muito. Nosso torcedor veio, nos incentivou, desde a chegada e a gente queria muito presentá-los com essa classificação", lamentou.

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Fora da Copa, a Cobra Coral tem pela frente uma sequência dura de jogos contra times que brigam na parte de cima na tabela. A postura do time na vitória diante do time colombiano pode ser a motivação que o grupo precisa para encarar os duelos. Começando já na próxima segunda-feira (3), contra o líder Palmeiras, também no Arruda.

"Não temos mais margem de erro. Temos expectativas e esse jogo serve de ânimo para essa sequência de jogos dificílimos, contra adversários que estão na ponta. Fazer uma partida dessas nos motiva, faz com que a gente acredite mais e, se mantivermos a pegada nos próximos desafios, acredito que temos chances de escapar do rebaixamento. A vitória de hoje foi no suor, na vontade, tanto é que, mesmo a gente sendo eliminado, o torcedor reconheceu a luta dos nossos atletas e aplaudiu ao fim do jogo. Estamos firmes para a sequência", disse Doriva.

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Poupar contra o Figueirense foi necessário, segundo o técnico Doriva. O comandante contou que os atletas vetados do jogo da ida pela Sul-Americana, Léo Moura, Keno e João Paulo, tinham grandes chances de lesão e por isso o Santa Cruz enfrentou o Independiente Medellín com time misto. As ausências foram sentidas na derrota por 2x0 e agora não há mais possibilidade de deixar ninguém de fora. "Tivemos uma semana ruim, mas vamos continuar trabalhando para conquistar uma boa vitória. É possível, tem que ser um jogo de superação", disse o treinador.

A inspiração para o Santa vencer o Medellín está justamente no último eliminado pelo time colombiano, o Sportivo Luqueño. Na partida de ida, os paraguaios perderam no Atanásio Girardot por 3x0 e já no primeiro tempo do jogo da volta marcaram duas vezes. Porém, o jogo terminou em 2x0 e o Independiente seguiu adiante na competição. Para o time coral, um placar igual pode levar a partida para as penalidades. 

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"O Luqueño fez 2x0 no primeiro tempo. Se conseguirmos repetir, estaremos próximos da classificação. Está todo mundo motivado para este jogo. Como sempre estivemos, em todos os jogos que atuamos. Iremos com força total", prometeu Doriva.

No final de semana, o Santa Cruz jogou com os titulares e acabou derrotado pelo Figueirense, no Orlando Scarpelli por 3x1. Se quiser eliminar o Medellín, o Tricolor vai precisar fazer bem mais do que colocar seus principais atletas, já que nas últimas cinco partidas (4 do Brasileiro e 1 da Sul-Americana), só não perdeu para o Atlético Paranaense.

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A derrota diante do Figueirense, neste domingo (25), colocou o Santa Cruz em uma situação ainda mais difícil no Campeonato Brasileiro. O Tricolor só está a dois pontos do último lugar da competição, ocupado neste momento pelo América Mineiro. Além disso, a atuação dos defensores tricolores, incluindo até o goleiro Tiago Cardoso, que saiu mal e levou um gol, resumiu o quanto a equipe de Doriva foi desorganizada na partida. Mas para o comandante, a derrota não pode abalar o grupo coral.

“A gente tem que buscar forças onde não tem. Precisamos nos mobilizar, porque só nós podemos reverter esta situação. Nós não vamos desistir e continuaremos conversando e vendo os atletas que estão motivados. O Santa Cruz é muito grande”, declarou o comandante tricolor.

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Quem também lamentou – e muito – foi o volante Uillian Correia. Mesmo mantendo um futebol regular, o atleta não conseguiu ajudar o Tricolor e revelou que o início da partida acabou com todo o planejamento do Santa Cruz. Para o jogador, erros na Primeira Divisão podem custar caro.

“Nós tínhamos um propósito, que era marcar forte e nos contra-ataque surpreender. Mas quando você toma gol com 30 segundos de jogo, fica muito difícil. O propósito foi por água a baixo. O terceiro praticamente liquidou a partida. Nós sabemos que a Série A é mortal”, disse o volante. 

Mesmo abalado, Uillian Correia pregou empenho para tirar o Santa Cruz da zona de rebaixamento. “Temos que tirar força do nosso grupo e dos nossos familiares. Precisamos tirar força dos treinamentos e procurar o algo a mais, porque empenho não está faltando”, declarou.

O Tricolor ocupa o 19º lugar com 23 pontos. O próximo compromisso da Cobra Coral será na quarta-feira (28), pela Copa Sul-Americana, diante do Independiente, no Arruda. Já pelo Brasileirão, o Santa Cruz volta a campo no dia 3 de outubro, contra o Palmeiras, em casa. 

A derrota para o Independiente Medellín irritou bastante os torcedores do Santa Cruz. A decisão de poupar três jogadores do time principal acabou custando caro e agora o Santa precisa vencer o jogo da volta por 2x0 para poder levar a decisão à disputa de pênaltis. O técnico Doriva conta que as mudanças aconteceram por necessicade do time. 

"É difícil porque nosso plantel é pequeno e tivemos que trabalhar com parte do elenco apenas. Existia um risco de lesões, então optamos por poupar alguns atletas, pois não podemos nos dar ao luxo de perdê-los para a sequência, mas na volta teremos força total", garantiu.

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Sem tempo para lamentar, o Tricolor embarca amanhã para São Paulo e depois segue para Florianópolis, onde encara o Figueirense. É hora de voltar a focar no Brasileirão, onde o Santa terá um jogo difícil contra o Figueirense no domingo (25). "Tem que mudar o chip e focar no Figueirense, que é adversário direto na briga contra o rebaixamento. Vamos concentrar forças nesse jogo e depois pensar a volta da Sul-Americana", comentou.

Sobre a partida de volta contra o time colombiano, na próxima semana, Doriva conta que o elenco não pode se abater e espera que, junto a torcida, o time coral saia classificado à próxima fase. Sabemos que é difícil, mas temos mais forças no Brasil. Nossa torcida é grande, vai comparecer para prestigiar e vamos fazer de tudo para conseguir a classificação. Acredito que hoje não fizemos o ideal, temos que pressionar mais a saída deles e roubar mais as bolas. É isso que espero em Recife", disse o técnico.

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Uma nota emitida pela diretoria do Santa Cruz informou, nesta terça-feira (20), que o clube está focado na Copa Sul-Americana. O posicionamento coral foi reforçado porque João Paulo, Keno e Léo Moura, jogadores titulares nas últimas partidas, não enfrentarão o Independiente de Medelín nesta quarta-feira (21), na Colômbia, porém, o clube não considera que os atletas estão sendo poupados, apesar de o treinador Doriva valorizar mais o Brasileirão

De acordo com a nota, a comissão técnica do treinador Doriva “tem a noção exata da importância da disputa da Copa Sul-Americana para a história e para o atual momento do clube”. “A decisão de não contar com João Paulo, Keno e Léo Moura resultam exatamente do entendimento de que a Sul-Americana está em primeiro plano. Os três jogadores não estão sendo poupados. Por decisão da comissão técnica, do departamento médico e dos preparadores físicos, foi identificado que haveria risco de não possuírem condições para o jogo de volta”, complementa a nota. 

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O clube coral ainda reforça que a classificação para a próxima fase da Sul-Americana será decidida em 180 minutos, além de destacar que o time não entrará em campo com uma equipe mista. “Pelo contrário, vamos entrar com potência máxima para encarar um jogo de muito contato e força física. O torcedor precisa confiar que, no clube, estão pessoas que querem sempre o melhor para o Santa Cruz”, informou o Tricolor. 

Com duelo marcado em Medellín na próxima quarta-feira (21), pela Copa Sul-Americana, a formação do Santa Cruz que irá entrar em campo deverá ser bem diferente daquela que o torcedor já está habituado no Campeonato Brasileiro. Após a derrota para o Santos por 3 a 2, no último domingo (18), o técnico Doriva confirmou que irá poupar alguns atletas no confronto frente ao Independiente, porém evitou informar os nomes de quem não vai para a partida.

“Pensamos em poupar sim. Fizemos um planejamento e vamos jogar com uma equipe forte, mas alguns atletas que vêm tendo um desgaste contínuo vão ter descanso para que possamos recuperá-los e pensar no próximo jogo do Brasileiro”, pontuou o comandante coral quanto a sua intenção para o jogo internacional.

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Mesmo em uma situação complicada na Série A, Doriva ressaltou que o principal objetivo do Santa será sim a permanência na primeira divisão. “O próximo jogo é contra uma equipe que também está tentando sair do rebaixamento, então temos que concentrar nossas forças no Figueirense”, declarou sobre a partida que será realizada no próximo domingo (25), Orlando Scarpelli.

Para a manutenção na primeira divisão, ele tem como base o bom futebol que diz ter visto do tricolor nos últimos jogos. “A equipe quer buscar a permanência. É uma boa equipe que tem demonstrado isso colocando em prática nosso jogo. Isso nos da confiança. Vamos continuar perseverando e acreditando que vamos ser capazes de conseguir as vitórias que vão nos manter na primeira divisão”, concluiu Doriva.

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